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Em marcha lenta, "A Fazenda" precisa urgentemente de "barraco"

Mauricio Stycer

Crítico do UOL

30/09/2015 05h01

A oitava edição da “Fazenda” chegou ao sétimo dia no mesmo clima de tranquilidade que começou. O programa, em alguns momentos, está dando sono. Nem mesmo a primeira votação, realizada na noite de terça-feira (29), conseguiu tirar o reality show da Record da marcha lenta.

Roberto Justus segue reproduzindo o mesmo estilo de Britto Jr. na condução do programa. Suas frases são exatamente as mesmas que o antigo apresentador dizia. “Hoje vai ser demais!” “O clima tá fervendo!” “ A coisa tá ficando quente!” “Noite quente de votação!” “Não perca o programa de amanhã! Vai ser demais!”
 
Sem muito jogo de cintura, como também ocorria com o antigo apresentador, Justus ficou quieto quando Amaral disse ao vivo que Ana Paula Minerato deveria ter levado “cartão vermelho” por ter dado um tapa na sua cara em uma festa. Foi preciso o programa ir para o intervalo e voltar para o apresentador explicar que a direção considerou o tapa uma “brincadeira”.
 
O início da edição anterior da “Fazenda”, em clima de guerra, por conta das provocações de Diego Cristo e Lorena Bueri, talvez tenha deixado o atual time com as barbas de molho. O clima na casa ainda é mais de estudo e avaliação, o que tem deixado as coisas calmas demais.
 
Mara Maravilha deu alguns sinais de que pretende ser uma protagonista da edição. Que seja. Mas ainda está controlada demais. “A Fazenda” precisa urgentemente de um barraco, uma confusão daquelas, para engrenar.