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Paredão eterno! 7 ex-BBBs que a Globo prefere esquecer

Daniel, Marcos e Fani: ex-participantes que deixaram a Globo de cabelo em pé - Divulgação/Globo/Fotomontagem/UOL
Daniel, Marcos e Fani: ex-participantes que deixaram a Globo de cabelo em pé Imagem: Divulgação/Globo/Fotomontagem/UOL

Do UOL, em São Paulo

11/01/2018 15h44

A 18ª edição do "Big Brother Brasil" vem aí, a partir do dia 22 de janeiro, o que indica uma nova temporada de barracos, lances amorosos e intrigas que só um reality show pode oferecer.

Algumas situações, no entanto, fogem tanto do controle do Big Boss que sobra para a emissora tomar decisões delicadas. Alguns exemplos foram os casos das expulsões de Marcos Harter ("BBB17") e Daniel Echaniz ("BBB12"), que por diferentes motivos deram dor de cabeça à emissora.

Ao UOL, a Globo disse que a despeito de casos polêmicos envolvendo ex-BBBs (seja por comentários contra a emissora ou comportamentos mais graves fora da casa), as regras do programa permanecem as mesmas.

Veja, a seguir, 7 brothers que a Globo provavelmente preferia ter mandado embora no primeiro paredão:

  • Encurralar o "BBB"?

    Um dos participantes mais polêmicos da história do "Big Brother Brasil", Marcos Harter virou uma pedra no sapato da Globo ainda durante o confinamento.

    O cirurgião plástico passou a se incomodar cada vez mais com a direção, apresentação e produção. Ele disse, por exemplo, que iria "encurralar o programa" e falou em processar a emissora. O ex-BBB chegou a ser chamado ao confessionário após comentários ácidos como esses.

    Apesar do favoritismo ao prêmio, ele foi expulso sem chegar à final após ser acusado de agredir Emiily Araújo, a vencedora da edição em 2017. Marcos reclamou da falta de oportunidade para se explicar em programas da casa e aceitou entrar em "A Fazenda - Nova Chance".

  • Cadê meus remédios?

    Fani Pacheco até foi lembrada pela Globo em 2013, quando a emissora escalou ex-BBBs para a edição do reality daquele ano.

    Ela, que protagonizou um triângulo com Alemão no "BBB7", voltou ao programa, mas depois desta segunda experiência fez duras críticas ao canal. A ex-sister acusou a produção do reality de não dar os remédios antidepressivos que ela usava e que, por isso, ficou emocionalmente instável.

    "Eu acho que sem a medicação é desumano, quando [a doença] é crônica", disse ao programa "Superpop", da RedeTV!.

  • Arrependimento

    Reconhecimento, sucesso, dinheiro... Elenita Rodrigues se destacou na décima edição do "BBB", mas não colheu bons frutos por sua participação no reality. Muito pelo contrário.

    Doutora em linguística e fã de Clarice Lispector, ela lamentou ao falar sobre sua passagem pelo programa

    "A verdade é que fiz foi perder dinheiro participando do BBB (perdi credibilidade no círculo acadêmico e fui vetada em quase todas as bancas de que participava e que constituíam duas, três vezes o valor do salário que ganho agora)", afirmou.

  • "Comportamento inadequado"

    A participação de Daniel Echaniz no "Big Brother Brasil" em 2012 deu trabalho para a Globo, que tirou o brother da casa em meio a suspeitas que mais acabaram caindo por terra.

    Investigadores da polícia chegaram a bater na porta do Projac para apurar a suspeita de um estupro em uma festa envolvendo a gaúcha Monique Amin.

    A emissora acabou decidindo pela expulsão do modelo, alegando "um grave comportamento inadequado". O inquérito foi encerrado após o Tribunal entender que não houve crime.

  • Quem queimou quem?

    Francieli Medeiros entrou no "BBB15" como a grande vilã da edição, mas, para ela, somente a Globo merecia o rótulo por tê-la prejudicado tanto no programa quanto em sua carreira.

    A ex-BBB foi afastada do cargo de conciliadora criminal por "desatender aos deveres de lealdade e boa-fé previstos no Código de Ética da Função". A decisão foi tomada depois que Francieli concedeu entrevista à produção do reality show na sala de audiências sem autorização. Após o programa, ela pediu exoneração do cargo.

    Ela ainda atribuiu a sua eliminação, a primeira da edição, a uma falha da Globo. "Eu não tive erro. O erro foi o programa ter colocado uma pessoa que tinha informações [sobre os outros participantes]", disse Francieli, referindo-se ao teólogo Marco Marcon, que entrou no reality após uma desistência e a "queimou" para os colegas após ver o seu vídeo de apresentação.

  • "Boninho me sacaneou"

    A advogada Mirla Prado só quer ser se esquecer de que um dia pisou na casa do "Big Brother Brasil". Há dois anos, ela (que participou da nona edição) revelou ter sofrido nas mãos de Boninho, diretor do programa.

    "Me arrependo porque cometi o erro de mergulhar em um universo que eu não conhecia. Se conhecesse, e soubesse o que ele [Boninho] poderia fazer comigo, me sacanear por eu ter me fechado no casulo, não agiria como eu agi", disse.

    Segundo a ex-BBB, o diretor a prejudicou nas edições do programa: "Quando saí, vi o estrago que tinha feito na minha vida. Me mostrava sempre calada, uma mosca morta, foi como ele me nomeou". Pelo jeito, nem o Big Boss também quer tê-la no programa.

  • Condenado por estupro

    O curitibano Laércio de Moura se envolveu num barraco daqueles (com direito a gritaria e dedo na cara) durante uma briga com Ana Paula Renault no "BBB16", mas quem poderia imaginar a polêmica que estava por vir?

    Após o programa, o ex-participante foi condenado a 12 anos de prisão por estupro de vulnerável e armazenamento de material contendo cenas de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. A defesa dele ainda tenta recorrer da decisão.

    Laércio trabalhava como tatuador antes do "BBB" e, em seu Facebook, se definia como "efebófilo" -- pessoa que sente atração por adolescentes. O perfil foi desativado.