"Não tem Pokémon na escada!", avisa voluntária na Rio-2016
A jornalista Mirella Nascimento, editora de TV e Famosos do UOL, tirou uns dias de folga para aproveitar os Jogos Olímpicos e contou esta história saborosa sobre a sua passagem pelo parque olímpico no Rio:
Lançado no Brasil às vésperas da Olimpíada, o jogo para celular "Pokémon GO" é um sucesso no país e não ficou de fora da Rio-2016.
Desde que comecei a acompanhar os Jogos, na quinta-feira passada, encontrei vários mestres Pokémon em todas as sedes por onde andei. Outro dia, na arena do vôlei de praia, presenciei a angústia de um gringo dividido entre assistir ao embate entre americanos e austríacos ou capturar mais um Zubat (o Pokémon que parece um morcego, um dos mais comuns do jogo) para sua Pokédex.
Na final dos 100m, prova mais famosa do atletismo, entre as bandeiras da Jamaica e dos Estados Unidos, tremulava no Engenhão uma bandeira do Brasil com uma pokébola no centro. Uma amiga que assistiu a uma partida de badminton no Riocentro contou que um grupo de garotos circulavam vestidos de Pikachu enquanto voluntárias anunciavam "Meninas, aqui tem uns Pokémon pra vocês pegarem".
Mas, pra mim, a prova definitiva de que "Pokémon GO" entrou mesmo na rotina dos Jogos veio enquanto eu deixava o Parque Olímpico da Barra nesta segunda (15) à noite em direção ao terminal de ônibus. Com um megafone, a voluntária dava dicas de segurança e localização aos espectadores que desciam uma longa escada provisória:
— Não corram nas escadas!
— Saída pra Zona Sul à esquerda!
— Não desçam olhando para o celular!
— Não tem Pokémon na escada!
Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo
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