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Lívia Andrade e Miguel Falabella disputam o Troféu Sinceridade da semana

Mauricio Stycer

30/08/2019 05h01

Já faz um tempo que o blog não concede o Troféu Sinceridade, uma das mais importantes premiações da internet brasileira. O motivo é claro: nossos artistas e celebridades, treinados por assessores competentes, andam muito contidos.

Mas eis que esta semana duas grandes figuras saíram do roteiro e falaram com muita sinceridade sobre temas importantes.

O primeiro foi Miguel Falabella. O ator e autor apresentou no Festival de Gramado o mais recente filme que dirigiu, "Veneza", um drama protagonizado pela atriz espanhola Carmen Maura, com Dira Paes, Danielle Winits e Carol Castro no elenco.

Numa ótima entrevista a Carlos Heli de Almeida, Falabella falou sobre as dificuldades para conseguir realizar o filme. Até que o repórter lembrou que "Veneza" tem o apoio da Globo Filmes. O diretor, então, revelou:

"Mas tive que negociar. Não queria fazer 'Sai de Baixo: O Filme' (2019) de jeito nenhum. Aqueles personagens estavam mortos, deveriam ser deixados em paz. Mas percebi que seria a única chance de fazer o que tanto queria, e tanto tempo: topei escrever e atuar em 'Sai de Baixo' desde que pudesse filmar 'Veneza'. Tudo bem, sabia que 'Sai de Baixo' não seria bom, não iria ficar, vai desaparecer. O que vai ficar é o formato televisivo, para o qual ele foi criado originalmente, e está aí até hoje."

Também candidata ao troféu, Lívia Andrade brilhou na edição de quinta-feira (29) do programa "Fofocalizando", no SBT (veja no vídeo acima). A certa altura, o tema da atração foi maconha. Sem outro assunto melhor, o elenco comentou uma fala de Gilberto Gil ao jornal "O Globo", em que ele defende a ideia de que a Bossa Nova não existiria sem o consumo da canabis.

Todos opinaram a respeito, até que Lívia Andrade explicou por que não fuma:

"Dizem que queima neurônios. Eu já não tenho muitos, então não é bom executar os poucos que têm aqui dentro. É melhor assim".

Quem merece mais o troféu, Falabella ou Lívia?

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Sobre o autor

Mauricio Stycer, jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 30 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o diário esportivo "Lance!" e a revista "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Topa Tudo por Dinheiro - As muitas faces do empresário Silvio Santos" (editora Todavia, 2018), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), “História do Lance! – Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo” (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011).

Contato: mauriciostycer@uol.com.br

Sobre o blog

Um espaço para reflexões e troca de informações sobre os assuntos que interessam a este blogueiro, da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.