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5 razões que explicam sucesso de reprise de "A Escrava Isaura" na Record

"A Escrava Isaura" (2004) - Divulgação/Record
"A Escrava Isaura" (2004) Imagem: Divulgação/Record

Do UOL, em São Paulo

28/06/2017 10h19

"Lerê, lerê"! Doze anos depois, "A Escrava Isaura" voltou a fazer sucesso na Record. A reprise, que está na reta final, é uma das maiores audiências da emissora, com médias acima de dez pontos, e frequentemente supera a inédita "O Rico e Lázaro".

O êxito da reapresentação repete o bom desempenho na primeira exibição, entre 2004 e 2005. Na época, a Record chegou a 19 pontos de audiência e encostou na Globo.

A versão da Record recebeu críticas por "copiar" a trama produzida pela Globo nos anos 70, mas o autor, Tiago Santiago, garantiu ter seguido o livro homônimo de Bernardo Guimarães (1875).

Apesar das comparações, o público gostou da novela, que levantou a teledramaturgia da Record após o fracasso de "Metamorphoses". Hoje, a trama alavanca a faixa das 19h30 e firma audiência para a substituta, a inédita "Belaventura".

5 razões do sucesso de "A Escrava Isaura"

  • Reprodução/Debret

    "Cópia" da Globo

    A Record garante que baseou sua "Escrava Isaura" no clássico da literatura brasileira, mas a caracterização dos personagens seguiu à risca o que a Globo exibiu em 1976. Bianca Rinaldi, a Isaura, ficou idêntica a Lucélia Santos. Até a música "Retirante", de Dorival Caymmi (do famoso refrão "Lerê, lerê"), e as gravuras do francês Jean-Baptiste Debret na abertura foram "copiadas" da novela global

  • Divulgação

    Nova Isaura

    Bianca Rinaldi não era a primeira opção para protagonizar "A Escrava Isaura". A Record queria Cleo Pires ou Mel Lisboa, mas a atriz ganhou o papel e foi constantemente comparada a Lucélia Santos, que conquistou fama internacional com a novela da Globo, principalmente pelo figurino idêntico. A nova Isaura, porém, superou as críticas e também foi aceita pelo público

  • Reprodução/Record

    Leôncio mais malvado e sedutor

    Outro destaque de "A Escrava Isaura" foi Leopoldo Pacheco, intérprete de Leôncio. O personagem que perseguia Isaura foi imortalizado por Rubens de Falco nos anos 70. A Record "copiou" a caracterização, mas o vilão ficou mais malvado e sedutor na versão, conquistando as mulheres da trama e as telespectadoras. A novela projetou o ator, que foi contratado a peso de ouro pela Globo

  • Divulgação/Record

    Elenco "sumido"

    Quem assiste a "Escrava Isaura" atualmente pode rever atores que estão "sumidos" da TV. É o caso de Mayara Magri (Condessa Tomásia, na foto), Ewerthon de Castro (Belchior), Patrícia Franca (Rosa de Salles Cunha) e Jonas Mello (Seu Chico, braço direito de Leôncio). Também é possível recordar artistas que já morreram, como Rubens de Falco (Leopoldo Almeida) e Chica Lopes (Joaquina)

  • Divulgação/Record

    Concorrência

    Em 2004, a "Record" lançou "A Escrava Isaura" na faixa das 19h, tomou a vice-liderança do SBT e balançou a Globo, que precisou alterar a novela das sete "Começar de Novo". De volta às 19h30, a reprise consolidou a audiência da emissora no início da noite e fez o SBT alterar a programação. Atualmente, a trama concorre com o "Roda a Roda", apresentado por rebeca Abravanel, filha de Silvio Santos