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Globo estuda reduzir apresentadores do "É de Casa"

Ana Furtado, André Marques, Cissa Guimarães, Patrícia Poeta, Tiago Leifert e Zeca Camargo apresentam o "É de Casa" - João Miguel Júnior/Divulgação/TV Globo
Ana Furtado, André Marques, Cissa Guimarães, Patrícia Poeta, Tiago Leifert e Zeca Camargo apresentam o "É de Casa" Imagem: João Miguel Júnior/Divulgação/TV Globo

Colunista do UOL

10/10/2015 18h13

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Estagnado em segundo lugar na audiência desde a estreia, dois meses atrás, o programa "É de Casa", da Globo, já corre risco de sofrer uma série de alterações.

Embora a audiência do programa de amenidades não seja pífia (afinal, seis pontos de média é bastante para os sábados de manhã), alguns profissionais da casa (e grupos de discussão) apontam que a atração é lenta, tem quadros mornos, em alguns casos, até toscos, e há um excesso de personalismo: em outras palavras há apresentadores demais e atração de menos

Hoje o programa é apresentado por seis âncoras, que se revezam no comando de quadros: Tiago Leifert, Patrícia Poeta, André Marques, Cissa Guimarães, Zeca Camargo e Ana Furtado.

Uma das opiniões é que essa "overdose" de apresentadores acaba cansando o espectador e tornando a atração indigesta.

Desde sua estreia, em agosto, o "É de Casa" praticamente nunca ganhou do SBT, que nesse horário exibe o "Mundo Disney", faixa dedicada a seriados e desenhos de boa qualidade. A atração do SBT fica costumeiramente na casa dos 7 pontos na Grande São Paulo, contra 6 da Globo.

Cabe lembrar que, por mais mudanças que a Globo venha a fazer, não há expectativas de aumentar a audiência do programa. Isso porque as manhãs, especialmente aos sábados, têm um teto de público potencial que dificilmente pode ser ampliado. Fátima Bernardes, por exemplo, que é líder em seu horário, nunca passa dos 7 pontos, por exemplo.

Neste sábado (10), o SBT liderou o horário com 6,6 pontos de média; o "É de Casa" veio a seguir com 6,0 pontos; e a Record ficou em terceiro com 4,1 pontos na medição em tempo real (ibope prévio). Cada ponto vale por 67 mil domicílios na Grande São Paulo.