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Rosângela, de Totalmente Demais, se diz pronta para tragédia na trama

A bela Malu Galli, a mãe superprotetora Rosângela, em Totalmente Demais - Divulgação/Victor Hugo Cecatto
A bela Malu Galli, a mãe superprotetora Rosângela, em Totalmente Demais Imagem: Divulgação/Victor Hugo Cecatto

18/03/2016 06h03

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Apesar de nunca ter sido protagonista, os personagens interpretados por Malu Galli nas novelas sempre são do tipo 8 ou 80. Ela já foi uma psicanalista que descobriu ser “corna” (em “Queridos Amigos”), foi apaixonada pelo cunhado (“Império”) e já cobiçou o bebê da empregada (“Sete Vidas”).

Em “Totalmente Demais”, como a mãe superprotetora Rosângela, Malu até agora fez parte de um núcleo divertido. Mas a graça da família de Rosângela vai acabar no próximo dia 19.

ATENÇÃO: Se você não quer saber o que vai ocorrer nos próximos capítulos da novela das 19h da Globo, pare de ler esta coluna agora, porque tem um spoiler nas próximas linhas.

Leia abaixo a entrevista exclusiva que Malu Galli, 44, deu à coluna Ooops! 

Malu, que tipo de mãe você diria que é a Rosângela? Liberal, superprotetora?

Acho que a Rosângela é superprotetora, mas não tinha como ser diferente, pois ela cria os filhos sozinha e é muito zelosa. Ela quer protegê-los dos sofrimentos do mundo, como qualquer mãe.

Em seus trabalhos, embora você não seja a protagonista, sempre ocorre algum tipo de reviravolta que carrega toda a trama para um outro lado. Em "Império", por exemplo, você teve a paixão arrebatadora pelo cunhado. Em "Sete Vidas", era obcecada pelo bebê da empregada, justamente porque não acreditava mais poder ter filhos. Agora, em "Totalmente Demais", vai ter mais uma reviravolta, não é?

Tenho tido sorte com meus personagens. Eles me proporcionam viradas, como você disse, transformações que são muito interessantes para o ator.

Desde meu primeiro personagem na TV, a Lúcia, de “Queridos Amigos” --uma psicanalista sensata e racional que descobria que seu marido tinha um filho fora do casamento e surtava--, tenho tido a oportunidade de trabalhar várias facetas dos personagens, trabalhar incoerências, conflitos internos, falhas humanas. Adoro isso. Que continue assim!

Como lidar com um núcleo como o seu em “Totalmente…”, que até então era de humor, e agora passará a ser dramático, assim que ocorrer o atropelamento do seu filho Wesley (Juan Paiva)?

Acho que a novela tem pitadas de humor e drama em todos os núcleos. Na casa da Rosângela tem muita confusão e barraco, mas também já fiz cenas dramáticas como a que ela descobre que o filho trabalhava na rua. Desta vez o drama é mais pesado, mas a história, assim como todas a novela em si, é dinâmica, tudo vai mudando, tem a superação, se assentando e o humor volta, como é na vida.

Que mensagem você poderia passar para mães e famílias que infelizmente sofrerão na vida real o problema que veremos no seu núcleo: ver um filho se tornar paraplégico em um acidente?

Acho que deve ser uma dor gigantesca mesmo, e não há consolo. Talvez o que haja é a certeza de que a vida continua e, dentro dela, infinitas maneiras de se viver e encontrar realização. Sempre há uma porta ou uma janela aberta, mesmo quando tudo parece ter se fechado.

Você faz teatro, cinema e TV. Pode me dizer qual desses três “veículos” lhe dá mais prazer?

Meu prazer no trabalho vem dos encontros, das pessoas que se reuniram pra fazer aquilo, do clima nos bastidores, do tema que estamos abordando, da linguagem que estamos pesquisando juntos. Isso acontece, ou não, em qualquer veículo. Já fui muito feliz fazendo todos os três. E já fiquei triste também. Mas o teatro é um lugar pra onde eu sempre preciso voltar. Não sei se é por gosto! rsrsrs É necessidade mesmo. Coisa de maluco.

Pode contar seus planos para 2016 e 2017?

Pois é, estou começando um projeto de teatro e escrevi uma série para a TV à cabo. A seguir, mais reviravoltas! (risos)