Ibope em SP: SBT tem pior mês desde julho de 2017; streaming dispara
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Com a quarentena e o confinamento de milhões de brasileiros dentro de casa, por causa do coronavírus, o consumo de TV segue batendo recordes. Inclusive em São Paulo, o mais importante mercado tanto em público como em publicidade.
Em abril o total de TVs ligadas na região chegou a 53% entre 7h e 0h —o chamado horário comercial da TV.
Apesar disso, a TV aberta em geral não ganhou pontos de audiência e tampouco share (participação no universo de aparelhos de TV ligados). Pelo contrário: recuou.
TV aberta paradona
Um dos motivos prováveis é que todas as TVs interromperam a maioria de suas produções dramatúrgicas.
A Globo, líder de ibope, fechou o mês passado com 17,5 pontos em São Paulo, um leve recuo de 2% (cada ponto equivale a cerca de 74,5 mil domicílios).
A Record marcou 6,4 pontos, também com um pequeno recuo em relação à março (-2%), mas ainda assim ficou na vice-liderança técnica.
Em terceiro veio o SBT com 6,1 pontos.
Para a TV de Silvio Santos, isso representa um recuo de 8% em relação a março e, pior ainda, o menor índice registrado pela emissora desde julho de 2017. Um recorde negativo de quase três anos, portanto.
No Painel Nacional de Televisão (PNT), que mede a audiência nas 15 maiores regiões metropolitanas do país, a Record também ficou à frente do SBT —algo que não ocorria havia um ano.
Dois prováveis motivos para a decadência do SBT:
1) a programação atolada em reprises de atrações —o que já vinha ocorrendo desde o final do ano passado e se aprofundou com a pandemia;
2) o descaso do SBT com o produto que mais audiência está dando durante a quarentena: jornalismo.
Streaming bombando
Em compensação, o uso da TV para consumo de streaming (e em menos grau games e DVDs) cresceu de 3,9 para 6,5 pontos no mês passado.
Isso representa um aumento de 33% no uso das TVs para esse fim durante a pandemia de coronavírus.
Todos esses são dados consolidados de audiência mensurados pela Kantar Ibope Media em abril, e obtidos pela coluna.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram e site Ooops
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