Pedro Bial comenta desejo de ex-BBBs pela fama: "Buscam reconhecimento"

Há 13 anos, Pedro Bial se dedica integralmente ao "Big Brother Brasil" durante três meses por ano. Bem antes da estreia de cada edição, o apresentador já participa da fase de convocação do programa. Aos 57 anos, casado há menos de um com a jornalista Maria Prata, Bial não gosta de expor sua vida pessoal, bem diferente de muitos ex-participantes do reality show, que fazem de tudo para prolongarem seus 15 minutos de fama depois do confinamento.

"Talvez eles estejam procurando na ideia da fama apenas um reconhecimento de sua diferença, de sua singularidade, dizendo 'Eu estou aqui, eu existo, quero ser reconhecido' e às vezes o brilho da fama pode enganar. Mas é um legítimo desejo de afirmar a sua identidade", disse o jornalista ao UOL.

Na última quinta-feira (5), ele acompanhou a mulher na festa de lançamento da novela das sete "Totalmente Demais", para a qual Maria Prata prestou consultoria de moda.

Bial garante que apesar de já ter apresentado 15 edições do "Big Brother", tem "grande orgulho" de fazer o programa e cada nova temporada é desafiadora para ele. O sucesso do reality com o público é visto pelo apresentador como um escape para fugir um pouco da vida real.

"A gente não aguentaria viver sem fantasia. Só vida crua, realidade, não, a gente não aguenta. Às vezes o escapismo é muito bem-vindo. O 'Big Brother' é um formato que ajuda a gente a se divertir muito, a rir, a esquecer as dores da vida", opina.

Com o advento das redes sociais, muito mais do que invasão de privacidade, você vê evasão de privacidade
Pedro Bial

Assim como muitos famosos que circulam pelo Rio de Janeiro e São Paulo, Pedro Bial é flagrado com frequência por paparazzi se exercitando ao ar livre, jantando em algum restaurante ou no aeroporto. Os cliques, em alguns momentos, incomodam o apresentador que acha que os fotógrafos pegam pesado na invasão de privacidade.

"Muitas vezes passam do limite, mas eu procuro me defender na medida do possível. Uma coisa é a curiosidade pela vida do outro, é legítimo, outra coisa é a exploração descabida, quando ultrapassa alguns limites. Com o advento das redes sociais, muito mais do que invasão de privacidade, você vê evasão de privacidade. Pessoas abrindo a vida pessoal, íntima, mas cada um precisa do que precisa, né? Deve ser alguma necessidade do interior", desabafa.