Após saída de atores do Porta, Porchat diz que grupo quer fortalecer marca
O Porta dos Fundos viu seu elenco mudar em 2015: Clarice Falcão, Letícia Lima e Marcos Veras deixaram o grupo para se dedicar a outros projetos, enquanto os humoristas Rafael Portugal e Thati Lopes se juntaram à trupe. Mas, segundo Fábio Porchat, a intenção do grupo é que a marca Porta dos Fundos esteja acima dos nomes de seus atores.
“No fundo, é um ciclo mesmo”, diz ao UOL o ator, que é sócio do Porta ao lado de Ian SBF, Gregório Duvivier, Antonio Tabet, Gabriel Esteves e João Vicente de Castro. “Tem um núcleo duro e o resto vai saindo - falando o resto, parece meio jogado, mas não foi o que eu quis dizer. O Porta dos Fundos é mais forte que qualquer uma dessas pessoas. Nosso objetivo é que a marca Porta dos Fundos seja uma referência de qualidade: ‘Quem está no Porta dos Fundos? Não sei, mas vamos ver que vai ser divertido’.”
Comemorando a boa repercussão da série “O Grande Gonzalez”, que deixou os humoristas “impressionados” após sua estreia na Fox, o grupo tem ideias para outras séries, mas está aberto para exibi-las em outros canais e plataformas. “Ao contrário do que falam, a gente não é contratado da Fox, a gente criou um produto e vendeu para a Fox, como a gente pode criar para a HBO, para o Netflix, para a Globo. Por que não?”, questiona Porchat.
Para o ator e roteirista, o Porta se tornou um grupo que produz conteúdo, não importa para que mídia – não à toa, além da série, eles ainda estão em cartaz com a peça “Portátil” e lançarão em 2016 o filme “Porta dos Fundos – Contrato Vitalício”. “Quando a gente tem um bom produto na mão e a gente acha que esse produto cabe na TV, a gente vai para a TV. Nós viramos criadores de conteúdo, não importa a plataforma”.
Mas a presença em tantas mídias não pode enjoar o espectador? “Na verdade, isso nunca atrapalha, porque as pessoas não são obrigadas a ver, elas veem se elas quiserem”, avalia Porchat. “E ninguém vê tudo. A pessoa não vê a Fox, liga na internet, vê no cinema, e vai ao teatro. Ao contrário, quem vê tudo acha ainda que está pouco. O fã quer mais, acha que podia ter 24 horas de Porta dos Fundos. E a gente não faz tanta coisa assim. Não é que a gente lança cinco séries por ano e três filmes. A gente lança um filme, uma série, uma peça, é um gostinho a mais”.
Record
Em negociações com a Record, Porchat garantiu que não assinou ainda contrato com a emissora. “Não tem nada assinado. A gente iniciou uma conversa, mas não tem nada certo, não sabe nem que programa seria. É que já saiu tanta coisa, que eu ficaria no lugar do ‘Gugu’, mas não tem nada mesmo”, afirmou.
Segundo o colunista do UOL Flávio Ricco, a Record já estaria próxima de anunciar a contratação de Porchat, e a ideia é que ele passe a apresentar um talk show semanal a partir da segunda metade de 2016.
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