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Sérgio Marone quer focar na carreira de apresentador: "Novela cansa demais"

Sérgio Marone como Ramsés em "Os Dez Mandamentos" - Munir Chatak/Rede Record
Sérgio Marone como Ramsés em "Os Dez Mandamentos" Imagem: Munir Chatak/Rede Record

Marcela Ribeiro

Do UOL, no Rio

03/12/2015 00h59

Conhecido do público por ter atuado em tramas como “O Clone”, “Malhação”, “Paraíso Tropical”, e, recentemente, “Os Dez Mandamentos”, Sérgio Marone quer focar na carreira de apresentador. Com contrato renovado por mais três anos na Record, o ator diz que está cansado de fazer novelas.

“Pretendo focar na careira de apresentador. Novela é uma coisa que toma muito tempo. A gente fica um ano sem ter vida própria, a gente fica quase alienado. As pessoas não têm noção do que é você chegar em casa e ter que decorar 15 cenas para o dia seguinte e trabalhar de segunda a sábado. Você fica sem vida, não sabe o que está acontecendo no país e no mundo. Novela cansa demais, ainda mais quando você interpreta um personagem importante, como foi o Ramsés”, disse o ator em entrevista ao UOL durante o lançamento do livro "Unidos de Outro Mundo - Dialogando com os Mortos", de José Bonifácio de Oliveira, no Copacabana Palace, na noite desta quarta-feira (2).

Apesar de querer focar na carreira de apresentador para conseguir ter uma vida mais tranquila, o ator reconhece que não terá vida fácil em 2016.

“Na linha de shows vou trabalhar muito também, mas apresentador tem a necessidade de saber o que está acontecendo no mundo, porque isso faz parte de um comunicador para ele poder se posicionar. Meu foco já é esse (de ser apresentador) há uns quatro anos, mas aí pintou essa oportunidade da novela da Record e eu topei fazer. Mas é uma coisa que quero fazer cada vez menos”.

Sem dar muito detalhes sobre seu novo projeto , Marone disse que pretende apresentar um programa voltado para o público jovem no ano que vem.

“A gente está começando a formatar agora um projeto para o primeiro semestre de 2016. ainda está muito embrionário, por isso não dá para falar muito. Mas a princípio não existe em nenhum lugar do Brasil. Já temos ideais pensadas, agora a gente vai apresentar para a casa. Se a casa comprar, começamos a produzir”, contou.