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"Ele é a escória da humanidade", diz Serrado sobre papel em "Velho Chico"

Giselle de Almeida

Do UOL, no Rio

21/02/2016 09h57

Marcelo Serrado não usa meias palavras para definir o caráter de Carlos Eduardo, seu papel em "Velho Chico", novela que substitui "A Regra do Jogo" a partir de março no horário das 21h. Vilão é pouco para o político, que na trama de Benedito Ruy Barbosa é o braço direito de Afrânio (Antonio Fagundes).

"Ele é a escória da humanidade, está ligado ao poder e só pensa em si. É um deputado que quer virar senador. Certamente foi inspirado em alguns políticos de verdade", conta o ator, que não quis citar nomes.

Repetindo a parceria com Luiz Fernando Carvalho, que o dirigiu no especial "Alexandre e Outros Heróis", o ator passou cinco dias no Nordeste junto com a equipe para fazer a ambientação para o personagem, que na primeira fase é vivido por Rafael Vitti. Na história, o deputado forma um triângulo amoroso com Maria Tereza (Camila Pitanga) e Santo (Domingos Montagner).

"Nunca tinha trabalhado com a Camila, é uma pessoa incrível, a gente troca muita bola. Carlos Eduardo vai ser uma espécie de sombra do Santo, vai vir uma oposição aí", diz o intérprete, que tem feito dieta para perder de 3 a 4 quilos até a estreia da novela.

A temática rural da trama deve fisgar o público, aposta o ator. "É uma novela linda, que resgata a brasilidade. As pessoas podem chegar em casa tristes, no meio dessa crise política que a gente está vivendo, e vai encontrar uma história romântica, de afeto", afirma.