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"Não estão livres", diz Taís Araújo sobre acusados de racismo soltos

Felipe Abílio

Do UOL, em São Paulo

22/03/2016 21h16

Taís Araújo minimizou a soltura do grupo acusado de praticar ataques racistas contra ela na internet. Para a atriz, eles "não estão livres de tudo" mesmo após deixarem a prisão. No sábado (19), três homens presos desde quarta-feira foram soltos pela Justiça: Francisco Pereira da Silva Junior, Pedro Vitor Siqueira da Silva e Thiago Zanfolin Santos Silva.

"A gente não entende muito bem como funciona a Justiça no País. Na verdade, o mais importante é que eles foram identificados e que eles estão agora sob juízo. Eles estão soltos, mas a qualquer momento podem ser presos. Não é que estão livres de tudo. O que meu advogado falou é que o trabalho mais importante da polícia foi identificá-los, e agora estão esperando o julgamento do Ministério Público. Está tudo correto", explicou a atriz durante o Prêmio Shell de Teatro, em São Paulo.

O grupo foi solto após pedido do delegado da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), Alessandro Thiers, para converter a prisão temporária dos réus em prisão preventiva. Pela legislação, a prisão temporária é cabível quando for imprescindível para as investigações do inquérito policial ou quando o indiciado não tiver residência fixa. Já a prisão temporária tem um prazo de duração de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco.

Taís também afirmou que não vai acompanhar o passo a passo até a prisão definitiva dos acusados: "Tenho mais o que fazer, né? Estou trabalhando, mas meu advogado vai me pondo a par. Não vou parar minha vida por causa deles, jamais".