Golpista liga e convida Ratinho para participar do seu próprio programa
Carlos Massa, o Ratinho, reclamou da "malandragem no Brasil" e disse ter sido vítima de golpistas, que teriam ligado para a sua casa perguntando se ele queria participar do seu próprio programa no SBT.
Segundo relatou o apresentador, criminosos têm ligado para telespectadores convidando para participarem do novo quadro, o "Tempo de Ganhar", mas sob a condição de depositarem o valor de R$ 100 em uma determinada conta.
"Tem muita gente que liga para as pessoas dizendo ser daqui, do meu programa, e pedindo para que as pessoas depositem dinheiro. Eu quero dizer que aqui você não deposita nada. Nós é quem pagamos para você. Quem disser que tem que depositar, você diga que é mentira e, se puder, chame a polícia", pediu o apresentador durante o seu programa nesta terça-feira (29).
"Mas como esse país é um país cheio de malandros --todo mundo fala, mas todo mundo é malandro--, ligaram para a minha casa, perguntando se eu não queria participar do 'Programa do Ratinho'. Eu disse 'eu participo todo o dia'", ironizou em seguida. "Eles disseram [que para participar] teria que depositar R$ 100. Eu mandei para o quinto dos infernos e chamei de pilantra e malandro", encerrou Ratinho.
Nascido em Águas de Lindoia (SP), Carlos Massa ficou conhecido no Brasil após se tornar apresentador de programas policiais na televisão, com o apelido de Ratinho, primeiro na rede CNT no começo da década de 1990, depois na Record e no SBT. É apresentador na emissora de Silvio Santos há mais de uma década.
Apelidado nos anos 90 como o "rei da baixaria na televisão", Ratinho adotou o formato de um programa mais "light" a partir de meados dos anos 2000, após críticas da imprensa especializada.
Além da carreira na televisão, Ratinho é dono de um grupo de empresas, que lhe conferiram uma das maiores fortunas da TV brasileira. Ele também foi vereador em Jandaia do Sul (PR) e Curitiba entre as décadas de 1970 e 1980.
Caso Marquito
Pelo segundo dia consecutivo, Ratinho evitou comentar o caso que envolve o seu assistente de palco, o vereador Marco Antônio Ricciardelli, o Marquito (PTB).
O Ministério Público Estadual de São Paulo abriu uma investigação contra Marquito por ser suspeito de reter parte dos salários dos funcionários que trabalham em seu gabinete, conforme adiantou o jornal "O Estado de S. Paulo". Um dos funcionários disse ter sido obrigado a devolver R$ 3.390,00 dos R$ 8.000,00 do salário.
Além de vereador, em São Paulo, Marquito trabalha no "Programa do Ratinho" há 16 anos e é sobrinho do apresentador Raul Gil.
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