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"Ela tinha uma presença muito forte", diz Stenio Garcia sobre Tereza Rachel

Stenio Garcia e Tereza Rachel em "Que Rei Sou Eu", de 1989 - Reprodução/TV Globo
Stenio Garcia e Tereza Rachel em "Que Rei Sou Eu", de 1989 Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

04/04/2016 13h29Atualizada em 04/04/2016 17h14

Stenio Garcia lamentou a morte da atriz Tereza Rachel, no último sábado (2), no Rio, aos 82 anos. Ela estava internada desde o dia 30 de dezembro do ano passado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital São Lucas, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, em decorrência de um quadro agudo de obstrução intestinal.

O ator trabalhou com Tereza na novela “Que Rei Sou Eu?”, em 1989 na TV Globo. “Fizemos uma dupla fantástica e estabelecemos uma relação de intimidade nesta novela. Ela criou uma série de palavras em relação ao bobo da corte. A Tereza tinha uma presença muito forte sempre, vou ficar com muita saudade. A gente estreou junto, em 1956, na peça 'O Anjo'. O que vou fazer é plantar uma árvore com o nome dela e vou abraçá-la, a última que plantei foi a da Marília Pêra”, contou Stenio Garcia ao UOL.

O ator disse ainda que se encontrou recentemente com a atriz. “Foi há pouco tempo quando ensaiei minha peça 'O Último Lutador' no teatro dela. Sempre que nos encontrávamos falávamos de trabalho”, disse.

Amiga de Tereza Rachel, Rogéria afirmou que ficou “chocada” ao receber a notícia. “Meu Deus! Encontrei com ela no final do ano passado e conversamos um pouco. Estava muito acima do peso e eu fiquei surpresa porque ela era uma pessoa que se cuidava muito, vivia preocupada em manter a forma. Perguntei se ela estava bem e disse que estava ótima”, lamentou. 

O Ministério da Cultura divulgou uma nota de pesar pela morte de Tereza Rachel destacando a "elegância e determinação" da atriz em seus trabalhos.

O Ministério da Cultura (MinC) lamenta profundamente a morte da atriz e produtora Tereza Rachel.

A artista dedicou cerca de seis décadas de sua vida à atuação no teatro, na TV e no cinema. Na teledramaturgia, sua elegância e determinação foram marcas registradas de suas personagens e, muitas delas, grandes vilãs que cativaram o público.

Nos anos 70, fundou Teatro Tereza Rachel, em Copacabana, referência nas artes cênicas cariocas, tombado em 2004.

Aos parentes e amigos, nossos mais profundos sentimentos de pesar.