Carlos Alberto teme fazer "A Praça é Nossa" ao vivo, diz diretor

Filho de Carlos Alberto de Nóbrega e diretor do humorístico "A Praça é Nossa", Marcelo de Nóbrega conta no "Luciana By Night" desta terça-feira (11) que tem vontade de conduzir o programa ao vivo. No entanto, o apresentador é contrário à ideia.

"Meu pai tem medo. Medo de alguém falar alguma besteira, de falar algum palavrão, fazer alguma piada que meu pai não permite", afirma ele, que vê potencial no formato. "Em termos de audiência, [fazer o programa ao vivo] seria legal pra gente, porque os erros iriam ao ar. Já falei para ele colocar os erros no final do programa, mas não sobra tempo porque são muitos comediantes. Daria um programa só com erros, é o mais engraçado", afirma.

Com quase 60 anos, o humorístico mudou muito ao longo das gerações, explica o diretor. "Na época do meu avô fazia-se outro tipo de humor. 'A Praça' que a gente faz hoje jamais poderia ser feita na época do meu avô, porque é muito pesada. O programa começa tarde, então se fizermos um programa para crianças não daremos audiência, mas pesado mesmo é o Proibidão da Praça", diz o diretor.

Para 2017, os planos de Marcelo incluem o primeiro filme da "Praça". "Estou escrevendo junto com meu pai: 'Um Banco e uma História', que é a história da 'Praça da Alegria', na época do meu avô, depois 'A Praça é Nossa' no SBT. A história do meu avô, do meu pai, e minha também. Vai ser muito bacana", afirma.

No programa, Luciana Gimenez terá sua própria "praça", ao lado do humorista Diogo Portugal, com direito a homenagem a Vera Verão, personagem de Jorge Lafond.