Adubo, papinha gourmet: "Shark Tank" estreia com choro e propostas curiosas
Já pensou em levar para casa bosta em lata? Comida orgânica para crianças? Ou roupas para ciclistas que absorvem o suor? O público conhecerá estes e outros produtos no reality show “Shark Tank Brasil - Negociando com Tubarões”, que estreia nesta quinta-feira (13), às 21h, no canal Sony. Com emoção, propostas curiosas e inovadoras, o programa mostrará a criatividade dos empreendedores em tentar convencer os empresários a investir em seus negócios.
Com 13 episódios, o programa, que é sucesso em outros países, coloca frente a frente empresário renomados e empreendedores brasileiros que buscam alavancar seus produtos e necessitem de aporte financeiro para crescer. A primeira temporada terá os investidores Sorocaba, cantor da dupla com Fernando e empresário de outros artistas; Cristiana Arcangeli, empresária do segmento de moda e beleza; João Appolinário, fundador da Polishop; e Robinson Shiba, dono da China in Box. Camila Farani, investidora-anjo no Brasil, e Carlos Wizard, fundador da rede de escolas de idiomas Wizard, irão se revezar a cada programa.
No primeiro episódio, assistido pelo UOL, o participante Leonardo de Matos apresentou um adubo orgânico para plantas chamado "Bosta em Lata". Apesar de o produto ser sustentável, o nome foi considerado agressivo pelos investidores, além do alto custo vendido no varejo: cada lata com 500 gramas do produto custa R$ 19,90 na loja virtual, enquanto um saco com 2 quilos de adubo simples pode ser encontrado por R$ 2 em casas de fertilizantes.
O público também conhecerá roupas para ciclistas com material que absorve o suor e que poderá ser usada no dia a dia, comida saudável para crianças chamada Papinha Goumet, e um tipo inovador de próteses ortopédicas. Durante a apresentação deste produto, o engenheiro Lucas Strasburg chorou e emocionou os empresários ao relembrar seu esforço e dedicação para elaborar as próteses na intenção de ajudar deficientes físicos.
No programa, cada empreendedor revela o valor que precisa dos investidores para alavancar o negócio. Cabe a eles aceitar e colocar a porcentagem que quer dos lucros. “Os investimentos são verdadeiros. A gente analisou tudo, prestou atenção nas pessoas. Nosso objetivo é fazer crescer essas empresas. É um reality de verdade que encaixa perfeitamente no Brasil, onde temos ótimos empreendedores”, afirma Cristiana Arcangeli durante o lançamento do programa. “O pouco tempo que temos para aceitar ou não o negócio é um desafio. Nunca imaginei participar de um programa como esse. O ‘Shark Tank’ tem essa força de incentivar as pessoas. É uma honra fazer parte disso”, complementa João Appolinário.
Empresário o ramo de entretenimento, Sorocaba aceitou o desafio de sair de sua zona de conforto e diz que está no programa para somar. “Dividir o tempo com todos que participam, conhecer histórias diferentes está sendo demais para mim. É um trabalho incrível e tivemos propostas muito interessantes. E diferentemente de outros realities, este não terá empresário 'vilão'. Estamos aqui para colaborar de alguma forma”, ressalta.
E depois do programa?
Os empresários se mostraram dispostos a investir quando a ideia do empreendedor lhes parece interessante. Mas como administrar tantos negócios paralelamente a suas empresas? Robinson Shiba explica que tem uma equipe de gestão que cuida de seus empreendimentos e ele será uma espécie de conselheiro dos empreendedores do “Shark Tank”.
“Pretendo me reunir com os participantes que decidi apoiar pelo menos uma vez por mês, mas quem vai fazer acontecer serão eles”, diz. “Tenho uma equipe de três pessoas que vai me ajudar apenas nos produtos que eu aceitei investir no programa. Torço muito para que dê tudo certo”, complementa Camila Farani.
Todos os episódios de “Shark Tank Brasil” já estão gravados. A partir do momento em que aceitam entrar no negócio do participante, os "tubarões" têm até seis meses para pesquisar sobre o projeto e começar a investir dinheiro. Se o produto não é exatamente o que foi apresentado, os investidores podem desistir. O que ainda não aconteceu, garante Shiba.
“Pelo contrário, me arrependi de não ter investido em algumas coisas que apareceram lá”. “Me encantou de ver que o Brasil tem ótimos investidores”, complementa Appolinário.
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