Topo

Paulo Henrique Amorim lembra rusga com Galvão Bueno: "Quis tomar meu lugar"

Paulo Henrique Amorim conta que não se dá bem com Galvão Bueno - Reprodução/Record
Paulo Henrique Amorim conta que não se dá bem com Galvão Bueno Imagem: Reprodução/Record

Do UOL, em São Paulo

11/11/2016 09h13

Paulo Henrique Amorim afirmou que não se dá bem com Galvão Bueno e contou uma antiga saia justa que teve com o narrador da Globo. O caso, que está no livro recém-lançado do jornalista, "Manual Inútil da Televisão", foi lembrado durante participação de Amorim no "Programa do Porchat" de quinta-feira (10).

O apresentador fazia parte da cobertura da Globo da Olimpíada de Atlanta, em 1996, quando aconteceu o episódio com Galvão.

"Eu estava cobrindo a Olimpíada em Atlanta e aí teve um desastre - um atentado na praça principal de Atlanta, mataram um cara lá e foi uma correria desgraçada. Eu estava apresentando o noticiário da cobertura da Globo e de repente entra o Galvão pelo estúdio querendo tomar o meu lugar. Fiquei sentado na cadeira... e fiquei sentado. Não saí da cadeira. Ele [Galvão] queria narrar o atentado. [Imitando Galvão] 'Lá vai o assassino, entrou pela direita. Pode isso Arnaldo'?", disse.

Ele disse que, embora não tenha amizade com o narrador esportivo da Globo, uma vez teve uma grata surpresa no aeroporto. "Estou pensando na morte da bezerra e uma senhora muito simpática, adorável, se vira para mim e diz: 'Paulo Henrique Amorim, eu sou a mãe do Galvão Bueno e adoro você! E aí pronto. Ficamos amicíssimos. O Galvão pode não gostar de mim, mas a mãe dele me ama", afirmou.

"Olá, tudo bem?"
Paulo Henrique Amorim também relembrou, no bate-papo com Porchat, como surgiu seu famoso bordão. O conhecido cumprimento surgiu após a participação do jornalista em uma edição especial da rede americana CNN.

"A editora da CNN disse que gostaria que correspondentes estrangeiros saudassem o público americano na sua língua própria. Eu fiz uma vinhetinha falando 'Olá, tudo bem?', que é a maneira que nós brasileiros saudamos as pessoas", disse.

De volta ao hotel é que o jornalista se deu conta de que havia encontrado um bordão: "Um americano que me viu na CNN me reconheceu e falou 'olá, tudo bem?' [imitando sotaque]. Aí eu [pensei]: 'Opa, é um bordão'. E como diz o Boni, televisão é bordão".