"Brasil precisa de um chefão durão", diz Justus sobre possível candidatura
Apesar de classificar como "precipitada" a divulgação de suas intenções de se candidatar a um cargo político, o apresentador Roberto Justus voltou a comentar a possibilidade de concorrer nas próximas eleições presidenciais do Brasil.
"O dia que eu decidir se vou me candidatar para alguma cargo político aí vou me preocupar com isso [aprovação do público]", disse Justus em entrevista ao UOL, nesta terça-feira (22), durante jantar beneficente promovido pelo Instituto Ressoar, em São Paulo.
"Sou 'ame-o ou deixe-o', não tenho que me preocupar em convencer alguém de nada. Sempre pautei minhas ações da minha forma, com o meu pensamento. As pessoas me conheceram na televisão, viram o chefe durão em 'O Aprendiz'. Isso ajudou a criar a imagem de chefe durão, implacável. Acho que o Brasil precisa de um chefão durão, mas que tenha a meritocracia básica. Você precisa ter uma equipe maravilhosa porque você não faz nada sozinho. Tem que fugir das más influências, maus políticos. Tenho boas intenções de ajudar o meu país, mas isso não significa cantar candidatura de nada ainda", completou.
Justus também afirmou que já foi sondado por partidos, inclusive o PSDB, pelo qual João Dória se elegeu em São Paulo, mas que nunca se interessou. "No Brasil, um cara como eu só precisa de partido porque não dá para ser independente. Mas não sou candidato a nada, só admiti a possibilidade de ser, eu ou alguém, porque eu gostaria de ver um empresário governando o Brasil".
O apresentador disse ainda que o fato de sua aposentadoria estar próxima faz com que a decisão de entrar para a política seja ainda mais difícil. "Estou com a vida que construí confortável com a minha mulher e tudo. Largar tudo isso, me mudar para Brasília e pegar um pepino deste tamanho não é uma escolha fácil".
"Temos que respeitar o que ele está fazendo lá"
Comparado a Donald Trump, ex-apresentador do "Aprendiz" americano e eleito presidente dos Estados Unidos, Justus disse estar confiante de que ele fará um bom mandato.
"Temos que respeitar o que ele está fazendo lá, não gosto dos radicalismos dele, mas gosto do estilo sincero, sou parecido com ele nisso, mas aquilo tudo acho que era uma coisa muito eleitoreira. Estamos vendo um Trump um pouco diferente agora [que as eleições acabaram]. Os EUA merecem um líder que tenha equilíbrio nas suas decisões porque afetam o mundo inteiro. Acho que ele vai surpreender positivamente, acredito que não vai ser racista, xenófobo, estou mais tranquilo depois de ver a posição dele após as eleições".
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