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Carl enfrenta Negan e vilão rouba o protagonismo de "The Walking Dead"

Negan segura Judith enquanto é observado por Carl em cena da sétima temporada de "The Walking Dead" - Reprodução/Fox
Negan segura Judith enquanto é observado por Carl em cena da sétima temporada de "The Walking Dead" Imagem: Reprodução/Fox

Natália Guaratto

Do UOL, em São Paulo

05/12/2016 02h16

Ainda no ritmo lento já característico de sua sétima temporada, “The Walking Dead” exibiu na madrugada desta segunda (5) mais um episódio protagonizado por Negan (Jeffrey Dean Morgan).

A simples presença do vilão em cena torna qualquer capítulo da série mais interessante. Em “Cante-me Uma Canção” não foi diferente. Após sofrer um ataque surpresa de Carl (Chandler Riggs) em sua própria casa, Negan deixou ainda mais claro a que veio em uma sequência de ações hediondas.

Tratando Carl com um tom paternal mesmo depois de ter dois capangas mortos pelo adolescente, Negan resolveu acompanhá-lo em um tour VIP pelo Santuário. Além de colocar medo no garoto, o passeio serviu para ampliar a visão dos espectadores sobre que tipo de pessoa é o líder dos Salvadores.

Negan se divertiu ao mostrar para Carl como seus subordinados se ajoelham quando ele se aproxima e ainda mostrou ao filho de Rick (Andrew Lincoln) seu pequeno harém de mulheres, não sem antes causar alguma humilhação aleatória para Daryl (Norman Reedus), que ele ainda mantém em cativeiro.

“Eu sempre quis ter várias esposas, por que não tornar o mundo melhor?”, justificou o vilão, chamando atenção para os vestidos pretos que as mulheres estavam usando. “De onde você vem as mulheres se vestem como assistentes de carpintaria. Essas aqui você pode até olhar os seios”, incentivou o vilão.

O olho de Carl

Em mais uma atuação notável de Dean Morgan, Negan obrigou Carl a tirar o curativo usado sobre o olho direito desde que ele foi atingido por um tiro e perdeu a visão. “Nojento. Dá para ver sua órbita ocular. Posso tocar?”, tripudiou, fazendo o menino chorar.

Não satisfeito, ele ainda pediu que o garoto cantasse uma música para Lucille, o taco de beisebol. As boas vindas terminaram com Negan apresentando para Carl uma sessão de punição pública em que ele queimou o rosto de um dos Salvadores com ferro quente.

Confrontado novamente por Carl, que sugeriu que o ditador se jogasse da janela para que ele não tivesse que matá-lo, Negan levou a crueldade para outro nível e resolveu fazer uma nova visita surpresa a Alexandria. Com boa parte dos moradores do grupo de Rick, inclusive o próprio policial, fora da comunidade, o líder dos Salvadores pôde se esbaldar. Sobrou para Judith, a irmã bebê de Carl, a quem Negan chamou de anjo e até brincou de babá.

Longe dali, Rick e Aaron (Ross Marquand) deram indícios de terem achado um local farto em alimentos e armas. Em missão particular, Michonne (Danai Gurira) cruzou o caminho de uma nova personagem, alguém que pode ajudá-la. Já Rosita convenceu Eugene a fabricar munição, afinal um novo confronto com Negan não deve tardar a acontecer.

As ações do episódio indicam que “Walking Dead” se despedirá de 2016 de forma sanguinolenta. Exibida no Brasil pelo Canal Fox, a primeira metade da sétima temporada chega ao fim no próximo domingo (11) para só retornar em fevereiro. Mas antes disso Negan e Rick devem voltar a se encontrar.