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Marcos Pasquim relembra época em que foi vocalista de boyband

Marcos Paquim relembra época em que foi vocalista de boyband Explosão, nos anos 1980 - Reprodução/TV Globo
Marcos Paquim relembra época em que foi vocalista de boyband Explosão, nos anos 1980 Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

08/12/2016 12h45

Marcos Pasquim relembrou com bom humor a época em que foi vocalista de uma boyband, ainda nos anos 1980. A banda se chamava Explosão e Pasquim, que tinha apenas 14 anos, foi convidado para participar do grupo depois que um dos integrantes havia falecido.

"Eu gostava muito de dançar e tal... Um dos participantes desse grupo faleceu, e aí o chefe desse grupo me viu e perguntou se eu não queria participar. Eu disse 'não estou trabalhando, não estou fazendo nada, então vamos lá'", relembrou, durante participação no "Encontro com Fátima Bernardes", nesta quinta-feira (8)

O galã de novelas da Globo contou que permaneceu apenas um ano na banda "Explosão", que era uma espécie de nova versão do Menudos. "Eu fiz jazz, balé, fazia tudo com eles, e a inspiração era totalmente no Menudos", contou.

O grupo não foi uma "explosão de sucesso", mas fez shows e participou de vários programas de televisão cantando músicas do RPM, por exemplo.

Transtorno

Ainda durante o programa, Pasquim revelou também que sofreu da síndrome do agorafobia, um transtorno que atinge a pessoas que têm medo de lugares abertos e de multidões.

"Não chegou ao pânico. Eu tinha medo de multidão, de túnel, de engarrafamento. Começou com pensamentos, eu estava numa viagem e na época a minha esposa subiu numa pedra e eu que nunca tive medo de altura pedi pra ela descer. Quando eu falei eu pensei que essas palavras não eram minhas. Aí fomos fazer um passeio de helicóptero e fiquei com medo, comecei a rezar, tive taquicardia", contou ele.

"Quando voltei ao Rio de Janeiro eu peguei minha moto, subi na minha moto e pensei se eu ia conseguir chegar sem cair. Aí procurei um médico porque esses sentimentos estavam me paralisando."

O ator disse que tomou remédio por cinco anos, mas ressaltou que hoje em dia está bem.