Topo

Lea T. revela que 1º orgasmo da vida só foi possível após mudança de sexo

A modelo transexual Lea T., que mudou de sexo em 2012. "Para mim, era uma cirurgia de cura!", diz  - Manuela Scarpa/Brasil News
A modelo transexual Lea T., que mudou de sexo em 2012. "Para mim, era uma cirurgia de cura!", diz Imagem: Manuela Scarpa/Brasil News

Do UOL, em São Paulo

02/03/2017 16h59

A modelo Lea T. revelou que só conseguiu ter o primeiro orgasmo de sua vida quatro meses após realizar a cirurgia de mudança de sexo a qual se submeteu em 2012, na Tailândia.  

"Antes da cirurgia, minhas relações sexuais não eram prazerosas. Só gozei de verdade após me operar. Consegui sozinha, me presenteei com um orgasmo, uns quatro meses depois do período pós-operatório. Fui explorando minha vagina, seguindo os conselhos que recebi dos médicos na Tailândia, e deu certo. Foi maravilhoso, até chorei!”, disse a top model, filha do craque Toninho Cerezo, em entrevista à revista “Marie Claire” de março. 
 
Lea T. contou ainda sobre sua primeira vez após a cirurgia. “A virgindade, digamos assim, perdi no início do ano passado. Meu parceiro foi um ex-casinho, que é um grande amigo atualmente. Não foi incrível nem romântico, pois era uma situação tensa. Acho que a primeira vez de toda mulher é assim...”.
 
Aos 35 anos, a modelo, que luta contra o machismo e é uma das embaixadoras da campanha He For She, da ONU Mulheres do Brasil, falou à publicação sobre o preconceito que enfrentou por ser transexual. O processo de mudança de sexo aconteceu justamente quando Lea, ainda Leandro, seu nome de batismo, começou a ganhar notoriedade no mundo da moda. 
 
“Tudo foi acontecendo em meio ao tratamento hormonal para a cirurgia de redesignação sexual pela qual passei. Quase enlouqueci”, lembrou.
 

Cirurgia de cura

Lea lembrou ainda que foi fácil conseguir o laudo psiquiátrico que comprovou sua inadequação sexual. O documento é exigido pelos médicos na Tailândia para que a cirurgia de mudança de sexo seja autorizada.
 
“Antes de ser encaminhada ao centro cirúrgico, me ofereceram um calmante. Neguei, porque não estava nervosa, mas aliviada. Para mim, era uma cirurgia de cura!”, disse.