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"Meu coração sofre com isso", diz Carolina Dieckmann sobre violência no Rio

Carolina Dieckmann - Ramón Vasconcelos/Globo
Carolina Dieckmann Imagem: Ramón Vasconcelos/Globo

Giselle Almeida

Do UOL, no Rio

27/10/2017 01h24

Levando uma vida que ela classifica como "comum" nos Estados Unidos, Carolina Dieckmann não nega que se sente mais segura desde que se mudou para Miami, mas afirma que fica triste ao acompanhar a crise de segurança pública que atinge o Rio.

"Quando as pessoas me perguntam se me sinto mais segura, eu fico triste. Penso: 'Caramba, como eu queria que todo mundo se sentisse assim'. É tão simples, tão básico, é necessário", conta a triz, que chegou ao Rio nesta quinta-feira (26), para o lançamento da minissérie "Treze Dias Longe do Sol", que estreia dia 2 de novembro no Globoplay e em janeiro na Globo.

"A gente teve essa turista assassinada na Rocinha, essas coisas acontecem. Ver a minha cidade passando por essa faxina tão desesperada, as pessoas sem acreditar em ninguém, as máscaras caindo, é muito triste. Não adianta, eu posso estar no Japão que meu coração sofre com isso. A minha família toda está aqui, meu filho [Davi, de seu primeiro casamento, com Marcos Frota] mora aqui, eu sou daqui. Onde quer que eu esteja não esqueço", afirma a atriz, que mora em Miami há pouco mais de um ano com o marido, Tiago Worcman, e o caçula, José.

No seu dia a dia, Carolina conta que dá conta de várias tarefas domésticas como cozinhar e fazer faxina, como é comum na rotina dos americanos. "Dou até banho no cachorro (risos). Faço tudo com prazer", diz.

"Estudo muito, cinco horas por dia. Depois tem todas essas coisas: ir ao mercado, buscar o filho na escola, levar à aula de tênis, pagar uma conta. Outro dia vi a Fernanda Lima [que se mudou recentemente para os EUA com a família] falando que os meninos tinham tudo na mão aqui. E nós temos uma situação privilegiada, tem brasileiro que tem uma vida muito mais difícil", comenta.