Entrada de novo galã em "O Outro Lado" não afasta fantasma de rejeição
A Globo sabia que depois de uma novela de sucesso como "A Força do Querer" dificilmente a produção seguinte seria recebida de imediato pelo público. Experiências passadas fizeram com que a direção da emissora adotasse o discurso de “dê o tempo ao tempo” para o autor Walcyr Carrasco. Só que a cada capítulo, o público fica mais impaciente com a trama das 21h e o sinal de alerta já está aceso nos bastidores de “O Outro Lado do Paraíso”.
Se em “A Força do Querer”, todos os núcleos e personagens eram adorados, nesta nova novela isso não acontece. Em um dossiê baseado no grupo de discussão e entregue ao autor e ao diretor da trama, Mauro Mendonça Filho, foram apresentadas as principais críticas dos telespectadores, que vão desde a falta de empatia com a protagonista – Bianca Bin não tem o carisma de Juliana Paes nem de Camila Pitanga, as duas últimas mocinhas do horário nobre - até o excesso de violência contra a mulher, passando pelos diálogos pesados evidenciando o preconceito racial e sexual.
As críticas também respingam nas tramas de alguns personagens como de Beth (Glória Pires) por ter sido envolvida facilmente em uma situação já muito batida (a rival que se faz de amiga para ficar com o marido) e de Estela (Juliana Caldas), que levanta a discussão sobre o nanismo e o que para o público soa como uma apelação para uma causa social.
A entrada de Thiago Fragoso, interpretando o advogado Patrick que vai ajudar Clara (Bianca Bin) na vingança contra seus inimigos, também virou uma questão espinhosa. Há quem considere que o ator, o verdadeiro mocinho da trama, sem as credenciais requeridas para um galã, como sex appeal, influência e charme.
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