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Cassetas veem dificuldade para fazer graça com política: "Muito ódio"

Cláudio Manoel e Hélio de la Peña, do "Casseta e Planeta", posam com Danilo Gentili no "The Noite", do SBT - Lourival Ribeiro/SBT
Cláudio Manoel e Hélio de la Peña, do "Casseta e Planeta", posam com Danilo Gentili no "The Noite", do SBT Imagem: Lourival Ribeiro/SBT

Colaboração para o UOL

27/04/2018 06h45

Marcelo Madureira, Cláudio Manoel e Hélio de la Peña, do "Casseta e Planeta", falaram no "The Noite" de quinta-feira (26) sobre as mudanças que notam na maneira de fazer piada com política dos anos 90 para atualmente. Os humoristas acreditam que é mais fácil as pessoas se ofenderem que se divertirem.

"Quando estávamos no ar semanalmente, o país não tinha essa polarização tão raivosa e você conseguia discutir, fazíamos piada sacaneando Fernando Henrique e o Lula. Hoje acho que a gente não teria problema em fazer [piada sobre isso], pelo nosso tempo de estrada, mas os mais novos não sei. Está muito polarizado, muito ódio. As pessoas nas suas trincheiras achando que o outro lado é a pior coisa do mundo", analisa Cláudio.

"O papel do humorista é mais 'dar porrada em todo mundo' do que se levar a sério", defende de la Peña. "Agora a gente se autosacaneia", explica o intérprete de Massaranduba, referindo-se à segunda temporada de "Procurando Casseta & Planeta", que estreou esta semana no Multishow.