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Há 6 anos longe da Globo, Isabel Fillardis conta como se refez fora da TV

Isabel Fillardis - Reprodução/Instagram/@fillardis
Isabel Fillardis Imagem: Reprodução/Instagram/@fillardis

Ana Cora Lima

Do UOL, no Rio

24/09/2018 04h00

Ela foi demitida da Globo em 2012, depois de 20 anos de casa. Sofreu, buscou respostas e até tentou voltar a fazer novelas em outras emissoras, mas não rolou. Isabel Fillardis, 45, assume que sente saudades da televisão, mas hoje abraça todas as oportunidades que aparecem no meio artístico. Além de atriz, Isabel é agora também produtora.

"Não é fácil ficar sem trabalhar, e eu passei um período longo sem nenhum convite, sem nenhuma proposta. Sofri muito, mas já tinha sofrido antes por outros problemas, outras questões pessoais e eu sempre pegava aquela determinada situação para me transformar. E foi exatamente o que eu fiz! Fui buscar novos caminhos longe das novelas. Aprendi a duras penas que televisão não é o único meio em que eu poderia trabalhar", contou a atriz.

A filha mais velha de Isabel,  Analuz Fillardis, atua também no longa “Love, Rock & Blues” - Reprodução - Reprodução
A filha mais velha de Isabel, Analuz Fillardis, atua também no longa “Love, Rock & Blues”
Imagem: Reprodução
Em 2014, Isabel produziu e atuou no espetáculo infantil "A Menina Edith e a Velha Sentada", com texto de Lázaro Ramos. Depois disso, participou de vários programas de auditório e atuou em webséries.

Neste ano, competiu no "Dancing Brasil" e regressou ao cinema (o último filme havia sido "Flordelis - Basta uma Palavra para Mudar", de 2009) como atriz e produtora do longa "Love, Rock & Blues", um musical inspirado na série Glee e também na trilogia de sucesso da Disney " High School Musical". "É um filme independente, que estamos negociando ou para distribuir ou para virar uma série na televisão", conta.

Protagonista do filme, Isabel tem a companhia da filha mais velha Analuz, de 17 anos  - ela tem mais dois filhos Jamel, 13, e  Kalel, 5 - na trama, onde sua personagem Maria é uma ex-cantora que vai ajudar um grupo musical a se erguer depois graves problemas financeiros. No início dos anos 90, ela foi vocalista das Sublimes.

"Nossas histórias se misturam um pouco", diz, sem negar as semelhanças. "Mas o que eu canto na ficção não tem nada a ver com o que eu cantava lá atrás. As pessoas vão ter que assistir", completa a atriz, que também está em cartaz no espetáculo "Dona Ivone Lara – Um Sorriso Negro".

Sobre o momento atual da profissão, Isabel diz: "Foi se o tempo que você esperava em casa uma ligação de um produtor de elenco. A concorrência é muito grande e, além disso, tem que trabalhar, se movimentar, colocar a sua arte para o jogo. A dinâmica é outra e tem que ser versátil também para atuar em todas plataformas".

E destaca: "Sinto muito falta mesmo de fazer novela e estou disponível para qualquer chamado, enquanto isso eu quero trabalhar e é isso que eu estou fazendo".