Irmã de Paula, do "BBB19", rebate Rodrigo: "Ela jamais ofenderia alguém"

Irmã de Paula, do "BBB19", a advogada Mônica von Sperling disse em entrevista que a família está preparada para uma eventual denúncia de Rodrigo. Eliminado na última terça, o cientista social pretende ir à justiça após tomar conhecimento de comentários de Paula sobre sua religião.

"É um direito dele, se por algum motivo se sentiu ofendido. Fico chateada apenas por conhecer a Paulinha e saber que ela jamais agiu ou agiria com o intuito de ofender alguém", afirmou ela ao UOL. "Como irmã e advogada da Paula digo que estaremos prontos para responder qualquer tipo de denúncia que ele venha a realizar, se forem julgadas procedentes".

A participante fez comentários considerados preconceituosos, como ter medo de Rodrigo por ele ter contato "com esse negócio de Oxum", além de declarar que "nosso Deus é maior". A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Rio de Janeiro confirmou que a sister é investigada pelas declarações no programa.

Mônica disse que, para ela, a participante não cometeu intolerância religiosa em nenhum momento.

"Ela apenas expôs sentir medo de uma religião que ela desconhece. Somos católicas, mas juntas já frequentamos centros espíritas e cultos evangélicos. Não faz sentido dizer que ela é intolerante. Acredito ser comum existir um receio pelo desconhecido e, se ela pertence a uma religião, defenderá que aquilo na concepção dela é maior que tudo para ela", afirmou.

Para a advogada, a irmã é a grande favorita ao prêmio de R$ 1,5 milhão. Ela diz que Paula merece a vitória no reality por ter mergulhado de cabeça no jogo:

"Ela é grande merecedora do prêmio pois além de divertir, causar polêmicas e movimentar o programa, ela se mostrou uma grande jogadora. Um dos jogos mais lindos que já vi em todas as edições, jogou com o coração, de forma limpa e justa. E demonstrou muita garra nas provas".

"Paula e Hariany são como irmãs"

Mônica apoia a amizade de Paula e Hariany e vê os desentendimentos delas como naturais em uma relação que, em suas palavras, "mais parece uma relação de irmãs". Ela lamenta apenas pelos perfis que movimentam a torcida da goiana.

"Fiquei chateada com os administradores das páginas da Hariany que de certa forma começaram a instigar situações para já dividirem a torcida #pauriany sem ao menos ter chegado o momento disso", disse ela, referindo-se à hora em que as torcidas precisarão se dividir caso as duas cheguem à final.

A advogada ressaltou que é preciso a união das torcidas -- e não a divisão dos fãs: "Enquanto elas não precisarem se enfrentar, devemos estar juntas! E espero que esse momento de enfrentamento seja apenas numa possível final. E se isso acontecer, a torcida ficará com quem mais se identificou".