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Carla Vilhena reclama de baile funk na vizinhança: "Porcaria e nojeira"

Carla Vilhena - Danilo Borges/Divulgação
Carla Vilhena Imagem: Danilo Borges/Divulgação

Gilvan Marques

Do UOL, em São Paulo

24/06/2019 20h11

Ex-apresentadora da Globo, Carla Vilhena reclamou do barulho de baile funk, promovido perto de sua casa nesta madrugada, por meio de vários posts publicados nas redes sociais. (Assista ao vídeo abaixo) A jornalista chamou o gênero musical de "porcaria" e "nojeira", que aliena os mais jovens e está a serviço do tráfico de drogas.

"Inferno nos ouvidos, baile funk a todo volume. E quem tem que acordar cedo? Bem, pra que se preocupar com os trabalhadores, o bom mesmo é a tal 'manifestação cultural', que é como essa porcaria é chamada pelos pseudointelectuais", disse ela.

Carla aproveitou o desabafo para fazer uma comparação entre funk e o rap. "O funk pornô está a serviço do tráfico de drogas. E dominou as comunidades pois traz a conveniente alienação dos jovens, contrariamente ao rap, que fazia pensar", escreveu.

"O funk de podridão estimula um comportamento tão baixo dos jovens, que muitos só conseguem fazer aquilo sob efeito de drogas. Rap conscientiza, funk aliena. Por isso o tráfico baniu o rap", completou.

Alguns internautas reagiram às publicações e chamaram a jornalista de "preconceituosa". "Você não entende nem de tráfico, nem de rap , nem de comportamento, nem de jovem, nem de consciência, nem de alienação, nem de pensamento!", escreveu um.

"A pessoa não pode reclamar do barulho e de ter seu legítimo sossego perturbado apenas, tem que cag*r seus preconceitos pela boca", afirmou outro.

"Acredito que você esteja se referindo à 'música' e ao pretenso 'cantor' quando fala em defecar pela boca. Perfeita definição. Desculpe apenas não usar o mesmo termo que você usou para 'defecar'. Sou um tanto preconceituosa contra a baixaria", rebateu Carla.

Ela finalizou a discussão com internautas agora à noite em tom de ironia. "Minha mãe diz: 'detesto aqueles funks que dizem pra balançar a bundinha'. Balançar a bundinha? Mamys deve ter ouvido a festa junina da Emei."

Nascida no Rio de Janeiro, Carla Vilhena teve passagens por emissoras como TV Manchete e TV Bandeirantes.

A jornalista foi contratada pela Globo em 1997, como repórter do extinto "São Paulo Já". Na emissora passou ainda pelo "Jornal Hoje", "Bom Dia São Paulo", "SPTV" e chegou à bancada do "Jornal Nacional". Desde 2013, atuava como repórter especial do "Fantástico" e como apresentadora substituta do "JN" aos sábados.

A jornalista pediu demissão da Globo em janeiro de 2018, após mais de 20 anos de serviços prestados à emissora.