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Alexandre Borges celebra 7º par romântico com Claudia Raia: "Louca como eu"

Quinzão (Alexandre Borges) e Lidiane (Claudia Raia) em Verão 90 - João Miguel Júnior/Globo
Quinzão (Alexandre Borges) e Lidiane (Claudia Raia) em Verão 90 Imagem: João Miguel Júnior/Globo

Marcela Ribeiro

Do UOL, no Rio

03/07/2019 04h00

Um dos destaques de Verão 90, que chega à reta final, o casal Quinzão e Lidiane, a ex-atriz de pornochanchada repercutiu nas redes sociais, para alegria de Alexandre Borges, que faz um balanço de seu personagem na novela das sete e comenta a parceria de sucesso com Claudia Raia. Essa é a sétima vez que os dois fazem par romântico.

"É sempre maravilhoso! A Claudia é um furacão, ela é uma mulher com muita garra, muito profissionalismo e louca como eu em cena. A gente tem isso, as palhaçadas, no bom sentido, que ela faz eu tento acompanhar. Porque a comédia é isso, tem o improviso. E foi muito bacana porque a última vez que eu tinha trabalhado com a Claudia foi em Ti-ti-ti".

Além de Ti-ti-ti (2011) e de Verão 90, os atores fizeram casais em Engraçadinha (1995), Mulher (1999), As Filhas da Mãe (2001), O Beijo do Vampiro (2002) e Belíssima (2005).

Jaqueline (Claudia Raia) e Jacques (Alexandre Borges) em Ti-ti-ti (2011) - Renato Rocha Miranda/Globo - Renato Rocha Miranda/Globo
Jaqueline (Claudia Raia) e Jacques (Alexandre Borges) em Ti-ti-ti (2011)
Imagem: Renato Rocha Miranda/Globo
As cenas quentes de Quinzão e Lidiane (Claudia Raia) têm dado o que falar. O personagem mulherengo, casado com Mercedes (Totia Meireles) não resistiu à sensualidade da estrela de pornochanchada.

"Foi esse poder feminino do encantamento que atraiu o personagem, de usar o feminino de uma forma tão livre e empoderada, dona de si e sem perder o lado da sensualidade. É isso que o homem fica perdido", elogia Borges sobre a parceira.

"Às vezes dizem que faço personagens conquistadores, mas não acho, faço personagens como o Quinzão, que se perdem na frente de uma mulher e essa coisa da sexualidade e sensualidade vem porque não tem controle".

Nos próximos capítulos de Verão 90, a Pantera terá a ideia de se mudar para casa da rival com Quinzão para convencer a megera a assinar o divórcio.

A possibilidade de trabalhar novamente com Jorge Fernando, o diretor com quem fez A Próxima Vítima (1995), sua primeira novela na Globo, há quase 25 anos, também é motivo de celebração para o ator.

"Trabalhei com ele em Ti-ti-ti, As Filhas da Mãe e tenho um carinho muito grande por ele, admiro muito sua trajetória na televisão e no teatro. Fiquei muito feliz com a recuperação dele, a gente torceu muito e foi esse grande sucesso, ele dirigiu muito bem e saiu um pouco desse previsível".

Jorge Fernando ficou afastado da Globo após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral), em janeiro de 2017. Depois de se recuperar das sequelas, o diretor voltou à emissora para dirigir Verão 90.

"A gente tem essa oportunidade como ator de tentar reproduzir essa criatividade do Jorge, em alguns momentos a gente consegue e outros não, mas a comédia é isso, é um salto sem rede. É uma entrega que você não tem que ter medo, você tem que fazer se apoiando no texto e na direção. Eu saio da novela melhor do que entrei como ator.", avalia.

Vaidoso

Alexandre Borges - João Cotta/Globo - João Cotta/Globo
Alexandre Borges
Imagem: João Cotta/Globo
Aos 53 anos, Alexandre conta que é vaidoso e, por trabalhar com a imagem, se preocupa com a aparência.

"A imagem hoje em qualquer profissão é muito valorizada, isso para o bem e para o mal. É um movimento interior meu de ainda com 53 anos cuidar de mim, ter um alimentação saudável, mexer o corpo, ir para a academia, caminhar e isso ajuda muito", conta.

"Já tive personagens que foram o contrário, eu tive que engordar e cair mesmo, porque fazia parte. Mas em Verão 90 tinha praia e de repente ter que tirar a camisa em alguma cena, aí tive que fazer uma dieta", diz ele, que não esconde que a satisfação de colocar mais um galã no currículo. "Isso é parte da profissão e dá vontade de me cuidar, sou vaidoso".