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Cristiane Machado tem medo de novas agressões do ex: "Pânico constante"

Cristiane Machado participa do Superpop - Reprodução/RedeTV!
Cristiane Machado participa do Superpop Imagem: Reprodução/RedeTV!

Jonathan Pereira

Colaboração para o UOL

06/08/2019 09h44

Cristiane Machado voltou ao Superpop de ontem para falar como se sente com o ex-marido, Sérgio Schiller Thompson-Flores, em liberdade após ter sido preso pelas imagens feitas com câmera escondida em que o ex-diplomata e empresário aparecia agredindo a atriz.

"É um pânico constante, você não tem a sua vida de volta. É mentira falar que a vida voltou ao normal. Ele ficou preso 7 meses em Bangu, não pode dizer que pagou, porque quase morri nas mãos dele, meus pais poderiam hoje estar chorando a minha morte. Minha vida deu uma guinada de 360 graus, até ela voltar ao normal é um processo muito doloroso, muito difícil", desabafa.

Agora, ela anda prevenida. "Sou a primeira mulher no Rio a ter o aparelhinho que fica conectado à tornozeleira dele e, se ele ultrapassa 200 metros de distância, meu pager apita, a tornozeleira dele também e a central de monitoramento, que liga pros dois. Conforme ele vai se aproximando, o apito é mais forte", conta, dizendo já ter vivido a experiência ao sair da terapia.

"Tenho muito medo, pelos meus pais, por mim, mas eu vou enfrentar, pois a gente tem que fazer a diferença nessa vida", defende, recortando que tinha sua liberdade tolhida no tempo em que estavam juntos.

"Foram 6 celulares destruídos durante a relação toda. Ele não queria que eu me comunicasse com minha família. Ele quebrou o celular do meu pai cego. Depois que me casei virei uma propriedade, não tinha senha de celular e internet que ele não pudesse ver, ele respondia minhas redes sociais", afirma.

Cristiane explicou o motivo que a levou a abandonar a carreira. "Nós tínhamos uma vida da forma que ele queria que nós tivéssemos. Eu ainda forcei uma barra no início do casamento, mas você faz uma campanha, era uma briga", recorda, comentando a entrevista que o ex deu no mês passado negando que a tenha agredido.

"Fiquei com vergonha por ele. Um homem tinha que se comportar como homem. A gente esperava que com 7 meses de prisão ele poderia mudar. A gente não pode se defender desmerecendo a vítima. Uma coisa não tem nada a ver com a outra".