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Dimenstein diz ter horror ao comunismo e chama Joice Hasselmann de picareta

Gilberto Dimenstein e Roberto Sadovski participam do programa Pânico, da rádio Jovem Pan - Reprodução/YouTube/Pânico Jovem Pan
Gilberto Dimenstein e Roberto Sadovski participam do programa Pânico, da rádio Jovem Pan Imagem: Reprodução/YouTube/Pânico Jovem Pan

Colaboração para o UOL

10/09/2019 14h15

O jornalista Gilberto Dimenstein e o crítico de cinema Roberto Sadovski, blogueiro do UOL, foram os convidados de hoje no programa Pânico, da Rádio Jovem Pan. Em um dos momentos mais polêmicos do programa, Daniel Zukerman pediu para Dimenstein explicar o desentendimento com a deputada federal, e líder do governo, Joice Hasselmann (PSL-SP), que o chamou de comunista.

"Eu não sou uma pessoa imparcial. Não sou uma pessoa objetiva. Eu falo o que gosto de falar, as coisas que acredito. Meu tempo de objetividade acabou e agora estou no tempo do que acho legal e importante. Eu tomo posições. O Catraca [Livre] tomou a posição pelo 'Ele Não', que um jornal não tomaria naturalmente. Quando uma pessoa me chama de comunista o mínimo que eu posso fazer é pedir para ela provar. Eu não sou comunista, eu tenho horror ao comunismo", disse o jornalista antes de atacar a deputada de maneira veemente.

"Eu fiquei pedindo para ela provar que sou comunista durante 20 dias. Ela não falava nada. Não acho que ela seja fascista, aquilo ali [Joice Hasselmann] não é nada. Eu vou falar uma coisa que pode até estimular processo... Sabe o que eu acho? Eu acho ela uma picareta. Acho não, ela é uma picareta e eu vou dizer o porquê: ela foi expulsa do Sindicato [Sindicato dos Jornalistas do Paraná (SindijorPR)] por plágios nas matérias. Está provado isso. Ela usou a marca Veja indevidamente, por muito tempo, sendo que o juiz pediu para ela tirar a marca. Isso quem faz é picareta", afirmou.

Pouco depois Gilberto Dimenstein ainda completou dizendo que o êxito eleitoral da deputada não significa tanto assim. "Êxito eleitoral Hitler teve, Mussolini teve. Maduro, Chávez... Popularidade não significa resistência", encerrou.