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Camila Márdila diz: "TV era lugar de gente bonita, e eu não era bonita"

Camila Márdila como Amanda em "Amor de Mãe" - Amanda (Camila Márdila) de Amor de Mãe (Divulgação/TV Globo)
Camila Márdila como Amanda em "Amor de Mãe" Imagem: Amanda (Camila Márdila) de Amor de Mãe (Divulgação/TV Globo)

Do UOL, em São Paulo

16/12/2019 17h07

Depois da grande visibilidade que ganhou nos cinemas no filme "Que Horas Ela Volta?", Camila Márdila está vivendo sua primeira personagem em uma novela. Apesar da empolgação com novo trabalho, ela conta que nunca almejou estar no horário nobre da TV.

Atualmente, ela interpreta Amanda em Amor de Mãe, trama de Manuela Dias.

"Eu nunca persegui essa ideia. E isso não significa, de jeito nenhum, que eu não adoraria ter feito alguma antes! Na verdade, pela composição do meu histórico de vida e trabalho, não achava prudente estabelecer o concorrido espaço da novela como uma meta. Pouca gente sabe, mas eu me descobri atriz muito nova, ainda criança. Como diz minha mãe, 'desde que me dei por gente' parece que eu assumi que essa era minha vocação. E apesar disso, nunca falava que queria fazer novela, chegava até a desdenhar da ideia. Eu não me enxergava ali, e esse era meu mecanismo de defesa", revelou a atriz em entrevista para a revista Glamour.

Mesmo descobrindo sua vocação logo cedo, Camila não se via no estereótipo de crianças que costumava ver nas telinhas. "No meu imaginário de criança e adolescente, TV era lugar de gente bonita, e eu não era bonita. Ou de gente engraçada, e eu não era engraçada. Por isso me empenhava demais, em tudo, porque acreditava que se eu estudasse muito, algum dia eu seria valorizada em algum lugar pelo meu trabalho", contou.

Agora, aos 31 anos, mudou sua visão e se sente mais segura. "Hoje me acho bonita e engraçada! Segura de assumir minha beleza do jeito que me sinto bem e livre pra exercer meu humor, digamos, meio torto meio ácido. E sinto um alívio danado em assistir hoje a uma novela como Amor de Mãe, ou a série Segunda Chamada, entre outros produtos televisivos, que contemplam diferentes corpos e personalidades diversas", completou.