Fora do The Voice Brasil, Carlinhos Brown exalta substituta Iza: "Deusa"

Carlinhos Brown aproveitou sua ausência da temporada 2019 do The Voice Brasil para descansar, concluir sua turnê com os Tribalistas, e trabalhar em projetos autorais. O cantor, que continua como técnico da versão Kids do reality musical da Globo, contou ao UOL como foi assistir à atração, sem se ver, com Iza em seu lugar.

"Iza não assumiu meu posto. Aquele posto é dela. As cadeiras estão ali a disposição dos artistas. Ninguém tem cadeira fixa. Ela está ali, porque é merecedora. Para mim, foi uma oportunidade única de descansar e assistir algo que estou acostumado a ver de outro lado. Foi maravilhoso", analisa.

Brown não poupa elogios à sucessora. "Ela é uma Deusa e se encaixou perfeitamente na família do The Voice Brasil, de uma forma muito bonita. Iza é uma pessoa que eu amo muito. Já cantei com ela em Salvador. É um talento ímpar que merece ser reverenciado", enaltece.

O músico vê com naturalidade o fato de ter sido citado em quase todos os programas em que não estava. "É porque nós somos uma família. Não existe ausência quando há respeito. Nós nos respeitamos mutuamente e desejamos que outros artistas façam parte dessa experiência linda", diz.

Segundo o cantor, o maior prêmio do The Voice não é o troféu de campeão. Desde que entrou no elenco, Michel Teló venceu todas as disputas. Brown valoriza o enriquecimento da troca de experiências com outros artistas.

"Desde que entrei aqui, não tenho esse negócio com o vencer. Nós saímos daqui sempre tão vitoriosos quando nos deparamos com um talento, uma história nova e, sobretudo, alguém que no futuro venha fazer parte do seu palco, do seu convívio", acredita.

Quem pensa que só Brown divide seu conhecimento com os candidatos, está enganado. O técnico admite também aprender com eles. "Tem cantores ali que têm experiências como músico e cantores, que nós não temos. Essa convivência e aproximação são muito boas, ainda mais ao vivo, com a família brasileira assistindo", justifica.

Para ele, a vantagem do reality é mostrar as pessoas como elas realmente são, mesmo com todas suas fragilidades. Brown confessa, que mesmo com toda sua bagagem, tem dias que acorda mais inspirado a cantar e em outros, não.

"Tem dia que você está bem e, outro, a coisa não anda. Estamos ali dizendo que somos iguais. É um programa que tem uma empatia enorme com quem participa. Nós mostramos que somos totalmente iguais a eles, estamos suscetíveis aos acertos e erros", explica.

Ao ser questionado qual tarefa é mais difícil, a de avaliar adultos ou crianças, o técnico não tem dúvida. "Os adultos são mais difíceis de avaliar, porque eles já têm vícios. Muitas vezes, as crianças trazem mais novidade no canto, do que o adulto", opina.

Brown usou o período de maior disponibilidade na sua agenda, fora do The Voice, para produzir. O artista, que já pintou mais de 800 telas, desde 2005, expôs seu talento nas artes plásticas na Fundação Telefônica, em Madri, na Espanha, e prepara um novo álbum para o início de 2020. O disco intitulado de Axé Inventions, terá participações de Gloria Estefan e Timbalada. No dia 5 de janeiro, ele volta ao ar no The Voice Kids, na telinha da Globo, ao lado de Claudia Leitte, Simone e Simaria.