Topo

Marcelo Serrado ficou surpreso com sucesso de Crô em reprise: 'Loucura'

Marcelo Serrado como Crô, um dos personagens mais populares (e criticados) de Fina Estampa - Divulgação/TV Globo
Marcelo Serrado como Crô, um dos personagens mais populares (e criticados) de Fina Estampa Imagem: Divulgação/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

22/06/2020 11h08

O ator Marcelo Serrado confessou que ficou surpreso com o tamanho da repercussão causada por Crô, personagem que ele encenou em "Fina Estampa", durante reprise da novela.

Em entrevista no programa Encontro com Fátima Bernardes, Serrado disse que não esperava tanto sucesso 9 anos depois da exibição original da novela. "Foi uma decisão acertada reprisar uma novela leve nesse momento e o Crô traz essa leveza", afirmou.

Com o isolamento social imposto para conter a disseminação da pandemia do novo coronavírus, a TV Globo decidiu parar as gravações de todas as novelas que estavam sendo exibidas. Para entrar no lugar de "Amor de Mãe", a emissora escolheu escalar "Fina Estampa" e vem exibindo uma versão adaptada da novela.

Para o ator, foi emocionante viver um personagem que ganhou o público e chegou aos cinemas, com os filmes "Crô: O Filme" e "Crô: Em Família"."O Crô tinha alma, tinha muita verdade, tinha emoção. Ele não era só um personagem divertido, se não eu acho que não teria tocado as pessoas da maneira que toca", defendeu.

No programa, Serrado relembrou e homenagem que recebeu da escola de samba carioca São Clemente em 2015, quando a agremiação do bairro de Botafogo foi para a Sapucaí com o enredo "Horário Nobre", sobre as novelas da TV Globo. Na ocasião, os ritmistas da Fiel Bateria vieram vestido de Crô.

"Eu chorava copiosamente. O personagem deixa de ser seu, passa a ser do público. É muito emocionante", contou.

Mesmo tanto tempo depois, o ator ainda se choca com as cenas da novela. "Às vezes eu vejo e digo: 'não estou acreditando que eu fiz isso, não acredito que eu cheguei a esse ponto'", brincou.

Projeto Teatro Já

Marcelo Serrado contou no Encontro que fará parte do projeto Teatro Já, idealizado pela atriz Ana Beatriz Nogueira, que vai transmitir peças ao vivo cobrando R$ 10 por ingresso. Metade da bilheteria arrecadada será convertida em ajuda a profissionais de teatro que estão desamparados por conta da proibição de aglomerações adotada como medida contra a disseminação da pandemia do novo coronavírus.

O projeto começa na primeira semana de julho e vai contar com peças de Ana Beatriz na terça e quarta, Paulo Betti na quinta, Emílio Orciollo Netto na sexta e Serrado no fim de semana. Nas semanas seguintes o projeto contará com outros nomes como Lília Cabral, Elisa Lucinda e Júlia Rabello.

As peças serão transmitidas diretamente do Teatro Petra Gold, no Rio de Janeiro, e contarão com apenas um espectador presencial, que representará a plateia.