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Ministra nega liberdade a homem que invadiu Globo e fez jornalista de refém

Repórter Marina Araújo foi feita refém - Reprodução / Internet
Repórter Marina Araújo foi feita refém Imagem: Reprodução / Internet

Do UOL, em São Paulo

07/08/2020 13h03Atualizada em 07/08/2020 15h53

A ministra Laurita Vaz, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou liberdade a Thomas Rainer Francisco Rosa, o homem que invadiu os estúdios da Globo em junho e tomou a repórter Marina Araújo como refém.

Na avaliação da ministra, os elementos apresentados nos autos até o momento indicam alto grau de periculosidade do réu e constituem fundamentação suficiente para a decretação da prisão cautelar como forma de garantir a ordem pública.

Rosa invadiu a sede do jornalismo da Globo, no Jardim Botânico, na zona sul do Rio de Janeiro, com a intenção de ver Renata Vasconcellos, apresentadora do "Jornal Nacional". O dia da invasão, 10 de junho, era também aniversário da jornalista.

De acordo com os autos, o réu imobilizou Marina Araújo com um "mata-leão" quando ela saía do prédio e apontou uma faca para o seu pescoço. Ainda segundo o inquérito, durante a ação, o invasor pressionava suas partes íntimas contra o corpo da jornalista, cheirava seu pescoço e elogiava seus atributos físicos.

A defesa de Rosa argumentou que ele soltou a repórter assim que avistou Renata, e que não existem evidências de que ele seria ameaça à ordem pública ou geraria comoção social caso fosse solto.