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Isabelle Drummond diz que chorou revendo 'Novo Mundo': 'Trabalho lindo'

Em "Novo Mundo", Isabelle Drummond interpretou uma imigrante inglesa e professora de português no início do século 19  - Raquel Cunha/TV Globo
Em 'Novo Mundo', Isabelle Drummond interpretou uma imigrante inglesa e professora de português no início do século 19 Imagem: Raquel Cunha/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

24/08/2020 11h49

A atriz Isabelle Drummond vem tendo a oportunidade de relembrar a professora Anna Millman, personagem vivida por ela na novela "Novo Mundo", da TV Globo, que se passa no contexto da chegada da família real portuguesa ao Brasil e que vem sendo reprisada desde o dia 30 de março.

Contando à coluna da jornalista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, sobre como tem sido a experiência de se ver novamente na novela de época, Isabelle disse que chorou bastante vendo o que ela chamou de "trabalho lindo".

"Em 'Novo Mundo', o Vinícius (Coimbra, diretor artístico da novela) falava para mim: 'Nossa, que lindo o que você fez'. E eu não acreditava: 'Não! Não ficou bom, não'. Agora, ao assistir, me critiquei, mas também admirei e chorei junto. Bastante! É um trabalho lindo. Eu é que sou muito crítica".

Da terra da rainha

A personagem de Isabelle na trama exigia um show de interpretação da atriz, já que Anna Millman era imigrante inglesa e professora de português em pleno início do século 19 - ou seja, cultura e trejeitos totalmente diferentes do que conhecemos hoje!

"Ela é muito contida, muito 'inglesa'. Anna e Thomas (Gabriel Braga Nunes, que interpretou um oficial inglês) tinham uma cultura totalmente diferente da que nós temos, né? A gente observa o Dom Pedro e pensa: 'Ah, esse aí é dos nossos!', mas os ingleses têm uma postura única, distante, e não se pode sair disso. É interessante assistir".

As cenas mais marcantes de 'Novo Mundo'

Isabelle também contou na entrevista sobre quais sequências mais a emocionaram na novela. A atriz elegeu as cenas do navio, o nascimento de sua filha e o encontro com seu pai, sir Edward Millman (Ney Latorraca), como as mais marcantes.

"Em termos de filmagem, o navio foi o mais desafiador e cansativo, mas recompensante. Teve um resultado incrível. Durante quase dois meses trocamos o dia pela noite. As maiores cenas de luta, que eram demoradas, foram muito à noite. Era praticamente de uma noite até quase o nascer do sol no dia seguinte".