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Raul Gazolla fala dos quatro infartos: 'Quase morri no aeroporto'

Raul Gazolla contou ainda que vida como atleta amador ajudou a gatilhar problemas cardíacos - Reprodução/Instagram
Raul Gazolla contou ainda que vida como atleta amador ajudou a gatilhar problemas cardíacos Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL, em São Paulo

20/02/2021 09h53Atualizada em 20/02/2021 10h03

Mesmo com seu amor pela vida saudável, chegando a ser campeão mundial de jiu-jítsu, Raul Gazolla passou por uma série de sustos ao sofrer quatro infartos na última década.

O ator, de 65 anos, confidenciou que a prática de exercícios intensos, em vez de ajudar, motivou a piora de seus problemas cardíacos, e que passou por uma experiência de quase morte ao passar mal em um aeroporto.

"Infartei com 54 anos pela primeira vez. Sempre fui atleta amador, sempre pratiquei esportes, e quando eu enfartei, fiquei muito impressionado, pois o médico achava que eu tinha tomado alguma droga para ter ido parar no hospital", contou ele em uma live com a filha Rani, de 18 anos.

No ar na reprise de "A Força do Querer", Gazolla detalhou à jovem que começou a treinar jiu jitsu aos 36 anos como uma forma de lidar com o luto pela esposa Daniella Perez, filha da autora Glória Perez, assassinada por Guilherme de Pádua, seu colega de elenco na novela "De Corpo e Alma".

O ator se profissionalizou na luta, e chegou a ser campeão mundial do esporte, aos 47, mas depois do primeiro infarto, ao seguir o tratamento com remédios mas ainda fazendo atividades físicas, ele teve o segundo ataque, durante um treino.

"O médico disse que podia ser hereditário ou por estresse. Comecei a rever minha vida e vi que tive muitos estresses. Só que o médico não disse que eu não podia treinar passando de 180 batimentos cardíacos. Continuei treinando e tive mais três infartos, sem sequelas", contou ele, que teve o terceiro e o quarto infartos em 2012.

Gazolla lembrou ainda da primeira vez em que enfartou, no aeroporto, prestes a entrar no avião, afirmando que considerou o fato de não ter embarcado uma segunda chance.

"Quase morri no aeroporto. O médico falou que eu podia ter morrido se eu pegasse aquele avião. Não ia dar tempo de eu chegar. Se eu pego o avião, eu ia enfartar dentro do avião e não tinha tempo de ser socorrido e ia falecer. Aí eu falei: 'peraí. Eu ia morrer e não morri? Ah, mas essa terra vai ficar pequena para mim", brincou.

"Aí ei comecei a dar muito mais valor às coisas. As pessoas que enfartam ficam muito deprimidas, porque elas acham que a vida delas acabou. Se eu posso, aos 65 anos, ser um cara saudável, ativo, serei", concluiu o ator.