Vício em sexo, prisão e escândalos: Tiger Woods é celebridade além do golfe
Tiger Woods está na lista dos maiores atletas da história do golfe. Mas a sua vida fora dos gramados talvez seja mais agitada que suas partidas. O atleta, que sofreu um grave acidente ontem (23), tem no histórico uma enxurrada de casos extraconjugais que foram estopim para ele procurar ajuda psicológica em clínica de reabilitação para viciados em sexo, além de prisão por dirigir sob influência de drogas e perda de contratos multimilionários com grandes marcas.
Não é à toa que sua vida ganhou um documentário
Em novembro de 2009, Woods era o número 1 do golfe quando a revista National Enquirer publicou uma matéria sobre o suposto caso extraconjugal com Rachel Uchitel. Dias após a matéria, Woods se envolveu num acidente de carro com sua esposa, Elin Nordegren. A época, os jornais de celebridade indicaram que a batida seria fruto de uma discussão do casal.
Depois das revelações, outras diversas mulheres alegaram ter casos secretos com o atleta. O caso deixou o mundo do esporte chocado. Woods era um homem negro há anos no topo de um esporte de elite, dominado por homens brancos.
Eu fui infiel, eu tive casos e traí. O que eu fiz foi inaceitável. Eu feri meus filhos, minha mãe, a família da minha esposa, meus amigos, minha fundações e todas as crianças pelo mundo que me admiram.
Tiger Woods, em 2009.
Após o escândalo, fontes disseram à imprensa americana que o atleta procurou tratamento psicológico numa clínica do estado de Mississippi especializada em reabilitação de pessoas viciadas em sexo. Woods nunca deu detalhes sobre o caso.
Prisão
Em 2017, Tiger Woods foi preso na Flórida por dirigir "sob a influência de drogas". Nos Estados Unidos, esse tipo de caso é relacionado, geralmente, ao consumo de drogas como álcool ou maconha. No entanto, no caso do atleta, o exame toxicológico apontou que seu organismo tinha cinco tipos de medicamentos diferentes.
Woods alegou que estava se medicando por conta de problemas nas costas. As dores eram recorrentes e chegaram a tirar o jogador de diversos torneios em 2015.
Garoto propaganda
Reservado e carismático, Tiger Woods sempre foi um garoto propaganda perfeito para as marcas se associarem. Até os casos extraconjugais de 2009. Marcas como Gatorade e AT&T quebraram seus contratos com o atleta após os escândalos, o que causou uma perda de cerca de US$ 12 bilhões, segundo estudos.
No entanto, sua principal patrocinadora, a Nike, não abandonou o barco. A parceria dos dois, inclusive, é um case de sucesso. Tiger, que tem uma marca própria criada pela fornecedora de produtos esportivos, voltou a vencer um grande campeonato justamente 10 anos depois da revelação das traições —o Masters Tournament de 2019. Só com a venda de produtos e exposição da marca durante os momentos finais do torneio, a Nike faturou cerca de US$ 22 milhões.
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