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Marquezine sobre o feminismo: 'Abraçar essa causa é um exercício diário'

Bruna Marquezine fala sobre luta feminina - Imagem: Reprodução/Instagram@brunamarquezine/João Viegas
Bruna Marquezine fala sobre luta feminina Imagem: Imagem: Reprodução/Instagram@brunamarquezine/João Viegas

Colaboração para o UOL, em São Paulo

08/03/2021 21h34

Bruna Marquezine concedeu uma entrevista à Revista Vogue no Dia Internacional da Mulher e por lá, falou sobre o feminismo, luta pela igualdade, machismo e conquistas.

A atriz contou que, só começou a entender o feminismo depois que percebeu que era uma vítima da cultura machista. Vale ressaltar que Bruna já recebeu - e recebe - diversas críticas nas redes sociais sobre sua aparência, corpo e escolhas.

"Lembro de quando comecei a entender e ouvir mais sobre feminismo. Foi quando percebi que era vítima diariamente da cultura machista. Mais do que isso, percebi que outras mulheres passam constantemente por casos trágicos e histórias irreversíveis por conta dessa cultura. Então, de certa forma, o que me dá forças é ver que o que eu falo tem um impacto sobre as pessoas, que elas se interessam pelo que eu acredito e luto, e passam a abraçar a causa. E esse é o tipo de efeito que vemos quando as mulheres se unem por aquilo que acreditam", disse ela à Vogue.

Por conta dos tempos difíceis que o Brasil e o mundo estão passando por conta da pandemia de Covid-19, o novo coronavírus, Marquezine acredita que as mulheres estão cada vez mais unidas. De acordo com a artista, abraçar o feminismo não é apenas protestar, mas também, é um exercício diário:

"Sem dúvidas. Hoje vejo que cada vez mais essas pautas estão sendo discutidas e, pouco a pouco, colocadas em prática. Fico me perguntando sobre quem ainda não abraçou o feminismo, sobre o porquê de ainda não ter acontecido. Abraçar essa causa, além de protestar, é um exercício diário, é uma luta pela igualdade, uma luta pela empatia e nunca se conformar com as coisas que estão do jeito que estão. Ainda temos um longo caminho pela frente, mas sou otimista e acredito que veremos as mulheres cada vez mais unidas", refletiu.