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Idoso critica Bolsonaro, repórter corta e Bocardi pede: 'Queria ouvir mais'

Rodrigo Bocardi pediu para idoso ter espaço para criticar o presidente ou o governador - Reprodução/TV Globo
Rodrigo Bocardi pediu para idoso ter espaço para criticar o presidente ou o governador Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

24/03/2021 09h16Atualizada em 24/03/2021 09h28

Um idoso que seria vacinado contra o coronavírus na cidade de São Caetano do Sul, em São Paulo, chamou as ações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "boicote" durante uma entrevista ao vivo no "Bom Dia São Paulo", da TV Globo.

Seu José Celestino estava na fila de carros para se imunizar e disse que, apesar de tudo, estava feliz com o adiantamento da campanha no município — idosos a partir de 69 anos podem se vacinar.

Felicidade, né. Depois que o Bolsonaro boicotou tanto

Vacina - Reprodução/TV Globo - Reprodução/TV Globo
José Celestino criticou ações do presidente Jair Bolsonaro sobre vacinação
Imagem: Reprodução/TV Globo

Logo em seguida, o repórter Bernardo Bortolotto cortou a fala do idoso e tentou mudar de assunto. Seu Celestino foi interrompido antes de concluir mais uma frase.

"Feliz então, seu José?", perguntou o jornalista. Quando o idoso ia concluir, Bernardo interveio mais uma vez: "Seu José está bastante feliz que chegou a hora dele de vacinar".

O âncora Rodrigo Bocardi chamou a atenção do repórter e disse que o microfone do "Bom Dia São Paulo" e da emissora estavam abertos para todas as pessoas expressarem sua opinião.

Se o seu José, se depois tiver a oportunidade de falar com ele, queria ouvir mais o que tinha a dizer. Nosso microfone, seja para falar do presidente, do governador, eles estão abertos para as pessoas. Ele ia dizendo do presidente Jair Bolsonaro no indicativo de, já num confronto com o que foi dito ontem no pronunciamento em rádio e TV e com o que foi dito muito antes pelo presidente

Bocardi - Reprdoução/TV Globo - Reprdoução/TV Globo
Bocardi pediu para idoso ter espaço para falar
Imagem: Reprdoução/TV Globo

Ontem, o presidente fez um pronunciamento em rede nacional marcado por alegações diferentes do que Bolsonaro vinha adotando.

O Ministério da Saúde apresentou uma nova redução no número de doses previstas para o mês de abril. Das 57,1 milhões anunciadas na semana passada pelo então ministro Eduardo Pazuello, a previsão agora é de que 47,2 milhões sejam entregues.