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Juliana Paiva celebra 5 trabalhos reprisados na quarentena: 'Muito louco'

Juliana Paiva - Reprodução/Instagram
Juliana Paiva Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL, em São Paulo

17/04/2021 10h07

Desde o começo da pandemia do novo coronavírus, em março do ano passado, Juliana Paiva viu cinco trabalhos seus serem reprisados na Globo: atualmente no ar com "Salve-se Quem Puder", ela também apareceu em "Malhação: Sonhos", "A Força do Querer", "Totalmente Demais" e "Ti-Ti-Ti", a mais recente a entrar na programação.

"Estou quase com crise de personalidade! É muito louco, mas ao mesmo tempo é gostoso revisitar momentos da minha carreira. É uma viagem no tempo", disse ela sobre os trabalhos reexibidos na emissora em entrevista para Patrícia Kogut, de "O Globo".

Da trama que está agora no "Vale a Pena Ver de Novo", Juliana disse ter guardado acessórios de sua personagem, Val. "Era uma comédia muito divertida, com atores maravilhosos. Lembro do Alexandre Borges criando o Jacques Leclair, cena por cena; do Jorge Fernando, que considero um padrinho. Essa foi a minha primeira novela como elenco", relembrou.

Val é o começo de tudo, ela simboliza o começo de uma grande aventura. E o Jorginho me apresentou coisas básicas, por exemplo como encontrar luz na cena. Passaram-se 11 anos. Eu era uma menina, tinha 17 anos. Acho a Val fofinha. Sinto uma mudança de voz, de colocação vocal. Eu estava na puberdade né? Então percebo essa grande mudança.

Em seguida, ela relembrou as roupas que usava na novela: "Eu amava os figurinos. Uma das coisas mais gostosas foi viajar nos figurinos de Marília Carneiro. Eles vinham de Nova York. Estava iniciando na faculdade e cogitei fazer faculdade de moda e achei o maior barato a Faap, onde a gente gravava em São Paulo", afirmou.

Juliana também relembrou uma cena específica, quando beija Luti, papel de Humberto Carrão: "Nunca dei um beijo desses da Val, não. De ter que agarrar alguém. Ela tinha essa personalidade, né? Era um turbilhão. Ela perdeu a mãe, teve que lidar com a ausência dela. O pai, deslumbrado, estava sempre fora... Ela então criou uma casca afetiva", especulou.

"Quando ela se vê apaixonada pelo menino que não é da mesma condição social que ela. Não que ela tivesse que se relacionar com alguém da mesma classe, mas para o pai por quem ela foi criada tinha. E o Luti dava a última palavra. E aí ela meio sem saber se estava apaixonada, vai e dá um beijo nele, depois se arrepende", prosseguiu.