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Tatá Werneck se irrita com citação a Paulo Gustavo em discussão: 'Não ouse'

Tatá Werneck e Paulo Gustavo - Reprodução/Instagram @tatawerneck
Tatá Werneck e Paulo Gustavo Imagem: Reprodução/Instagram @tatawerneck

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/05/2021 11h18Atualizada em 25/05/2021 11h25

Tatá Werneck entrou em uma discussão, na manhã de hoje, depois que alguns usuários do Twitter usaram o nome de Paulo Gustavo, morto no começo do mês devido a complicações da covid-19, para justificar aglomerações durante a pandemia do novo coronavírus.

A situação aconteceu quando a humorista criticou o "passeio de moto" promovido por Jair Bolsonaro (sem partido-RJ) em algumas ruas do Rio de Janeiro durante o fim de semana. Um internauta resolveu rebater: "Pergunta sincera: por que os artistas só 'se revoltam' se a aglomeração for a favor do presidente? Por que nunca 'se revoltam' quando a aglomeração é contra o presidente ou quando é provocada por outros políticos/artistas? Que coisa curiosa".

Tatá não o deixou sem resposta: "Por que estão comemorando um país que perdeu 430 mil vidas! Não é possível que isso não te afete", escreveu ela. Em seguida, um outro rapaz citou o nome de Paulo Gustavo para justificar seu ponto de vista, tirando a humorista do sério.

"Tata, ninguém tá comemorando morte de 430 mil pessoas, mas sim exercendo liberdade de expressão. E não há nenhuma comprovação científica que aglomeração causa mais ou menor mortes. Em vários lugares a maioria que morreu estava longe das aglomerações. Paulo não tava aglomerando", afirmou ele.

Nesse momento, Tatá se irritou: "Querido, não ouse usar o nome do Paulo para justificar sua teoria irresponsável de que aglomeração não prejudica a pandemia. Você jura que nunca ouviu falar que é necessário distanciamento social? E aquela quantidade de pessoas sem máscara? Te explicando o mínimo", explicou.

Em seguida, outro internauta comentou que "artistas entram em contradição e se aglomeraram também". Tatá fez questão de afirmar que não se trata de seu caso: "Eu não aglomero. De mim você não pode falar. Eu só saí de casa para trabalhar. Festa de 1 da minha filha tinha só Rafa (Rafael Vitti, marido de Tatá) e eu. Eu não encontro amigos. Eu fui no velório do Paulo e fiquei 10 minutos. E fui protegida. Eu não aglomero, não. Sei do meu privilégio e o honro", pontuou.