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Catia Fonseca se revolta com médico que cometeu assédio no Egito: 'Idiota'

Do UOL, em São Paulo

11/06/2021 16h31Atualizada em 11/06/2021 18h17

A apresentadora Catia Fonseca se revoltou durante a edição de hoje do "Melhor da Tarde" (Band) após a exibição de uma entrevista com Victor Sorrentino, o médico que foi detido no Egito após assediar uma vendedora.

No seu lugar eu falaria: 'Desculpa, foi piada infame, eu fui idiota no que eu disse, preconceituoso, se voltasse o tempo eu mudaria'. Que infantilidade! Tá na segunda série?
Declarou a apresentadora.

Catia fez questão de explicar que Sorrentino tinha a obrigação de respeitar a mulher assediada e a cultura do Egito, uma vez que ele alegou na entrevista que o contexto favoreceu suas falas, quando se referiu a imagens de homens e divindades com o pênis à mostra.

Quando você vai viajar para fora do seu país, se informe sobre a cultura e onde você vai. É tão triste quando você vê um brasileiro saindo do seu país e falando uma asneira dessas. Não é pra gente achar que, já que tem pênis e tem seio, pode falar o que quiser. Pelo amor de deus, que ignorância!
Reclamou Catia.

Na entrevista, o médico lamentou o impacto que o assédio teve sobre sua família, mas afirmou que acredita que tudo acontece por um motivo e tem aprendido muito com o caso.

A minha maior fraqueza durante esse tempo todo foi saber o quanto que eles estavam sofrendo. O meu sofrimento eu assumo. Apesar de tudo o que aconteceu, eu tenho que ser grato a Deus pela oportunidade que eu tive me reenxergar, evoluir, me transformar em muitos aspectos.

Entendo o caso

No vídeo publicado em seu perfil no Instagram, Sorrentino fez comentários sexistas em português a uma vendedora, ao comprar papiro, folha de madeira usada para escrita no Egito Antigo.

"Vocês gostam é do bem duro. Comprido também fica legal, né?", disse o médico gaúcho. "O papiro comprido.".

"Si", respondeu a mulher, em espanhol, sem entender as palavras de Sorrentino. "Tá! Maravilha", responde o brasileiro. Após a publicação, as imagens circularam pelo país e as autoridades receberam denúncias da população.