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Datena comenta caso de DJ Ivis: 'Agressão sórdida e covarde'

Datena defendeu mudanças na pena por violência doméstica - Reprodução/Band
Datena defendeu mudanças na pena por violência doméstica Imagem: Reprodução/Band

Do UOL, em São Paulo

12/07/2021 16h51

José Luiz Datena comentou hoje no "Brasil Urgente" o caso de DJ Ivis, filmado agredindo a esposa. Mostrando o vídeo da agressão, o apresentador opinou:

"Imagens chocantes mostram esse DJ Ivis dando socos e chutes na mulher, na frente do filho. Foi uma coisa, assim... Uma das agressões mais sórdidas e covardes que eu já vi na minha vida".

Datena, que já anunciou que é pré-candidato à Presidência pelo PSL, pediu o endurecimento da pena para violência doméstica:

"O Congresso brasileiro deveria dizer o seguinte: nós vamos aumentar a pena, a pena vai para tanto, e não vai ter progressão de pena. Bateu em mulher, matou mulher, não tem progressão de pena. É cadeia. Tomou 30 anos? Fica os 30 anos sem saidinha, sem direito a liberdade."

"E no final de cumprir a pena, tem que passar por exame criminológico para saber se ele voltou a ser um cara para conviver em sociedade ou se continua covardão, assassino ou batendo em mulher", acrescentou Datena.

Hoje, a lei brasileira prevê detenção de três meses a três anos para o crime de lesão corporal contra familiares ou membros da convivência doméstica.

Como denunciar violência contra a mulher

Mulheres que passaram ou estejam passando por situação de violência, seja física, psicológica ou sexual, podem ligar para o número 180, a Central de Atendimento à Mulher. Funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo Whatsapp no número (61) 99656-5008.

Também é possível realizar denúncias de violência contra a mulher pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil e na página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).