Marcelo Serrado sobre ciúme: 'Já tive relações doentias'

Marelo Serrado foi entrevistado no programa "Conversa com Bial" (TV Globo) junto com Fernanda Nobre. Aproveitando o gancho de seu novo filme, "Dois + Dois", que fala sobre relacionamento aberto, ele refletiu sobre o tema.

"Eu, Marcelo, trabalho dentro de mim para que isso [o ciúme] não seja corrosivo. Porque eu já tive relações doentias em que o ciúme era maior do que qualquer coisa e isso faz muito mal. Pra você e pro parceiro. Não é legal", confessou o ator.

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Ele declarou acreditar no relacionamento monogâmico, apesar de respeitar os outros modelos. "Meu pai tem 90 anos. Minha mãe, 85. São casados até hoje e um segura a mão do outro, vendo televisão, no sofá. E são felizes dentro desse código de fidelidade que eles criaram".

"Não sei se é uma coisa de geração. Mas existe um amor que são mais de 60 anos de casados". Em seguida, ele se corrigiu por ter dito "fidelidade": "Acho que a palavra é lealdade".

Conversando sobre os limites e regras dentro de um relacionamento aberto, Marcelo contou um caso divertido: "Um amigo meu tinha uma banda que cantava em uma casa de swing. Um dia ele foi chamado por um casal. E aí ele foi pro quarto do casal. O marido já tinha feito isso várias vezes, só que naquele momento ele teve uma crise e começou a chorar. E a mulher foi abraçar o marido. É engraçado por um lado, mas ao mesmo tempo eu achei bonito. O cara mudou de ideia, ele não quis mais".

Já lembrando as gravações do filme "Dois + Dois", ele compartilhou a experiência de fazer tantas cenas nu, usando tapa-sexo, e arrancou risadas: "É horroroso. É muito ruim. Fica um maquiador ali. Ele botou uma fita crepe aqui, na parte de baixo. Eu depilei um pouquinho. Foi constrangedor. E aí ficou aqui pra um lado e eu ficava no meio, abraçado com a Carol e com a Roberta, eu falei: 'Cara, tá doendo'. Porque [o tapa-sexo] ficava mexendo no meu 'cabelo' aqui de baixo em qualquer posição e doía".