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Luiza Brunet revela que ainda tem medo do ex-namorado que a agrediu

Luiza Brunet falou sobre o medo que ainda sente do ex-namorado - Reprodução/Instagram
Luiza Brunet falou sobre o medo que ainda sente do ex-namorado Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL, em São Paulo

26/08/2021 08h45Atualizada em 26/08/2021 09h11

Luiza Brunet aceitou o convite para partiicpar do clipe de "180", música de Alok, MCs Hariel, Marks, Dricka, Davi, Leozinho ZS e DJ Victor, que faz um alerta sobre os casos de violência contra a mulher. A produção, que deve estrear no fim de semana nas plataformas digitais, traz a modelo como uma mulher de classe alta que é agredida pelo companheiro.

Ela já enfrentou essa situação: há cinco anos, Luiza sofreu agressões do então namorado, o empresário Lirio Parisotto. Desde que passou por essa experiência, ela passou por um processo de controle das emoções e começou a dar palestras para inspirar outras mulheres a se defender desse tipo de atitude.

"Estava dando uma palestra na fronteira do Brasil com a Venezuela e fiquei feliz de ver várias mulheres, mesmo numa região tão simples, tendo coragem de dividir relatos fortes. Nunca cicatriza uma ferida de qualquer agressão. Elas abrem e se fecham dependendo do nosso estado emocional. E eu procuro não esquecer. Eu passei por um sofrimento e tive a oportunidade de transformar tudo isso em uma pauta positiva. Me emociono quando falo, mas aprendi com o tempo a controlar até para estar forte para inspirar as outras mulheres", disse a artista em entrevista para o "Extra".

Apesar disso, Luiza garante que ainda tem medo do ex. "Agressão é um processo que as mulheres movem e o agressor jamais vai admitir, sempre vai se sentir injustiçado. Isso deixa as vítimas vulneráveis. Tenho e nunca deixarei de ter medo, ainda mais de um homem na posição dele, que tem dinheiro e poder", revelou.

Solteira, Luiza disse que não se fechou para o amor, apesar de ainda não ter encontrado nenhum pretendente. "Não estou namorando, mas meu coração está abertíssimo. O problema é que o nicho de homens que tenho interesse vai se afunilando. Gosto de mais velhos, diferenciados", explicou.

"Depois dessa experiência que tive, e que achei que seria meu último, não foi. Errei, zero pra mim. Busco algo que seja agregador. Não tenho problema em ficar sozinha, gosto da minha companhia, me satisfaço. Só que obviamente é bom estar apaixonada e ao lado de quem nos faz bem", ponderou na sequência.