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Joana Prado rebate acusações de transfobia: 'Não devo satisfações'

Joana Prado se defende de acusações de transfobia - Reprodução: Instagram
Joana Prado se defende de acusações de transfobia Imagem: Reprodução: Instagram

Colaboração para o UOL, no Rio de Janeiro

21/10/2021 10h17

Joana Prado, 45 anos, usou as redes sociais na noite de ontem para falar sobre o vídeo polêmico que fez com que ela e o marido, Vitor Belfort, perdessem patrocinadores e contratos. Na gravação em questão, a ex-Feiticeira reclama sobre o uso de banheiro unissex nos Estados Unidos e, com a declaração, foi acusada de transfobia.

A empresária nega que tenha tido a intenção de ser preconceituosa: "Não devo satisfação para ninguém. Aprendi que é muito mais importante viver de valores do que de preferências. Mas não posso admitir que a minha mensagem seja distorcida. O vídeo jamais teve a intenção de ser transfóbico. Em momento algum eu questiono a sua escolha sexual", dispara.

Prado também cita pessoas LGBTQI+ em sua família e equipe. "A minha empresa aqui nos EUA é uma companhia inclusiva, uma das minhas coachs é gay. Tenho diversos amigos gays, inclusive, tenho na minha família um trans, que amo de paixão. A minha mensagem está longe de ser contra essas pessoas. O fato de seu ser cristão, não me dá nunca o direito de fazer isso, porque o meu Jesus é um pai que ama, que respeita e jamais aponta o dedo", garante.

Joana explica vídeo anterior

Na sequência, a ex-Feiticeira explica o que quis dizer no vídeo sobre o banheiro unissex. "A minha mensagem é de uma mãe preocupada com a segurança das suas filhas, pelo fato de elas poderem estar dividindo um banheiro público com um homem e correndo o risco de serem molestadas ou até mesmo estupradas. Minha luta é contra a pedofilia, o abuso e a violência sexual. Não posso admitir que as minhas filhas, de 12 e 13 anos, corram esses riscos. A minha luta é para que, juntos, a gente consiga evitar que isso continue acontecendo", aponta, citando também o desaparecimento de quase 20 anos da cunhada, Priscila Belfort: "E nós não sabemos se ela foi sequestrada, abusada ou vendida para a indústria do sexo".

Por fim, ela volta a defender o próprio ponto de vista: "Se empresas que me patrocinam estão mais preocupadas com o meio ambiente do que com cuidado e proteção do ser humano, eu e minha família é que não queremos estar com essas empresas. Quero estar junto com empresas e pessoas do bem, que lutam pelas mesmas causas. Não devo satisfação para ninguém, mas essa luta é minha, e a luta é contra essas pessoas que sofrem: vamos acabar com o tráfico de pessoas", conclui.