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Edição vacila e espectador não entende por que Veridiana foi para a roça

Veridiana ouve as críticas de Ovelha durante a votação que a levou para a roça - Reprodução / TV Record
Veridiana ouve as críticas de Ovelha durante a votação que a levou para a roça Imagem: Reprodução / TV Record

Mauricio Stycer

Crítico do UOL

14/10/2015 05h01

Uma boa briga entre a modelo Veridiana Freitas e o cantor Ovelha foi o tema principal do programa exibido na segunda-feira (12). Por cerca de 15 minutos, os dois discutiram feio, um acusando o outro de um dos crimes mais graves de um reality show: trair o próprio grupo.

Por conta desta discussão, entre outros motivos, Veridiana acabou sendo indicada para a roça nesta terça-feira (13). O único problema, para quem assistiu aos dois programas, é que foi difícil entender se a modelo, de fato, traiu seus colegas ou se o músico foi leviano ao fazer a acusação.
 
A edição não deixou claro quem tinha razão no programa de segunda, nem o esclareceu no dia seguinte. No Twitter, observei: Não consegui entender se a Veridiana é culpada ou inocente do crime denunciado pelo Ovelha. Perdi algo ou a edição não ajudou? 
 
Recebi algumas dezenas de respostas. Um terço disse que Veridiana é , sim, “leva e traz”. Um terço afirmou que Ovelha inventou a história. E um terço, como eu, não entendeu nada. Ainda que a amostra não seja representativa, essa pequena enquete deu uma boa ideia do desserviço do programa no caso.
 
Em uma edição da “Fazenda” que não está tão animada quanto outras, é um desperdício perder um momento como este. A briga merecia ter sido mais bem explorada – e explicada. 
 
O programa desta terça-feira teve um outro grande momento, protagonizado pela ex-panicat Ana Paula Minerato. Com todo talento que Deus lhe deu, ela reclamou que foi xingada “de nomes de baixo escalão”. Tenho certeza que, se fosse no “Aprendiz”, Roberto Justus teria dado uma aula de português para a candidata.