"A Fazenda" é vergonha para formato consagrado pelo "BBB"

Freddie Mercury e Montserrat Caballe fizeram história com a música “Can I Go On”, trilha sonora das Olimpíadas de Barcelona em 1992. Quis o destino que Zezé Di Camargo chamasse Sílvia Araújo para reviver essa emoção mais de duas décadas depois.
O resultado de ambas as parcerias é separada por uma distância qualitativa parecida com o que ocorre entre “BBB” e “A Fazenda”.
São dois programas parecidos conceitualmente: um grupo de ovelhas desgarradas da sociedade, reunidas sob a rigidez do confinamento em transmissões 24h. Mas como é gritante a diferença em todo o resto.
Apresentação
- “BBB” é moldado a partir da personalidade do apresentador. A troca de Bial para Leifert deixou isso claro. São pontos de vista genuínos que orientam o desenvolvimento do programa.
- “A Fazenda” é moldada a partir de uma visão institucional careta e engessada. O texto do Britto Jr. era o mesmo do Roberto Justus, nada mudou. Aliás, tirando pouquíssimas exceções, o cargo de apresentador na Record é o mais caro commodity do mercado brasileiro. Tudo é pausterizado, sem personalidade.
Edição
- “BBB” cria personagens, desenvolve narrativas e fascina a audiência, mesmo em temporadas menos inspiradas.
- “A Fazenda”, como bem apontou Maurício Stycer, é tediosa com arremedos de histórias que não interessam a ninguém.
Provas
- “BBB” pode ser irregular nesse quesito, mas possui dois pontos positivos: costumam ser fáceis de entender e realmente entretém quem está assistindo.
- “A Fazenda” é terrivelmente regular nesse quesito. São sempre confusas e tediosas.
A comparação deixa claro que existe um gigantesco potencial desperdiçado em “A Fazenda” - algo que serve para explicar também a carreira da maioria dos integrantes dessa edição, o que não deixa de ser poético.
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