Regra só informada após o fim da prova levanta suspeita de ajuda a Marcos
Maurício Stycer
Colunista do UOL
22/11/2017 00h45
Quem suspeita que a “Fazenda” protege Marcos teve mais um motivo para desconfiar desta predileção na noite de terça-feira (21). A prova do fazendeiro, vencida pelo médico, registrou um momento polêmico ao final – e a solução do caso, anunciada por Roberto Justus, não agradou a muita gente.
Como outras, a prova era uma gincana complexa, que incluía em sua reta final transportar uma bolinha em uma colher e depositá-la em uma caixa. Justus avisou que os três peões – Marcos, Monique Amim e Monick Camargo – não podiam encostar a mão nas bolinhas (imagem acima).
Em vários momentos, os candidatos derrubaram as tais bolinhas no momento de colocá-las na caixa – e com isso, tinham que recomeçar a operação do zero, desde o início.
Ao colocar a penúltima bolinha, Marcos perguntou se podia ajeitar as bolinhas dentro da caixa. E Justus não respondeu. Ou não prestou atenção ou não sabia a resposta. O que ajudou a aumentar a confusão.
No final da prova, Marcos usou a mão para arrumar as outras bolas que já tinha deixado e arrumar espaço para a última. Na visão de muitos espectadores, ele burlou a regra, ao tocar com a mão nela.
A repercussão do fato foi imediata e, em questão de minutos, Justus veio a público informar algo que não havia dito antes: era proibido tocar na bolinha durante o transporte dentro da colher, mas os candidatos podiam tocar dentro da caixa.
Além do fato de não ter informado esta regra previamente, a explicação não convenceu. Porque, se podiam tocar na bola dentro da caixa, os peões poderiam ter usado a mão para coloca-las lá e não teriam deixado cair tantas exatamente neste momento. Não pareceu coerente.
Enfim, o anúncio de Justus causou polêmica, o que é ótimo para “A Fazenda”, e irritou especialmente os espectadores que não gostam de Marcos.